O estado encontra-se em polvorosa discutindo quem está certo, Roth e seus três volantes, ou Renato Portaluppi e seu ofensivismo com o solitário Fábio Rochembach na volância. Eu entendo que ambos estão errados. Não lembro de nenhuma equipe vencedora na história recente do futebol brasileiro que jogue destas formas.
As equipes vencedoras tradicionalmente estão armadas com dois volantes, um mais defensivo e outro que sai para jogar e dois meias de armação, um que chega a frente juntando-se aos atacantes e outro que também tem características defensivas auxiliando os volantes na marcação sem a bola.
No Inter, Bolatti deveria ser o primeiro volante, ninguém ousa duvidar disso após a boa estréia do gringo. O segundo pode ser Guiñazu, se o argentino conseguir postar-se um pouco melhor, evitando sua correria ofensiva. Na terceira função Tinga se encaixa bem, inclusive por que nesta função evitaria o desgaste físico excessivo. A quarta função está reservada para Andrés D´Alessandro, que assim como Bolatti é inquestionável atualmente.
No Grêmio, a polêmica é maior, pois a equipe tem obtido bons resultados jogando teoricamente com apenas um volante, digo teoricamente pois entendo que quando Carlos Alberto entra no time, Lúcio é transformado em volante pelo lado esquerdo. Para confrontos contra equipes que venham ao Olímpico fechadas o esquema até serve, porém para confrontos em que a equipe será atacada, entendo como arriscado o esquema gremista. A formação ideal na minha opinião teria Rochembach, William Magrão (a grande falha foi não tê-lo inscrito na primeira lista pois até Fernando foi inscrito) Carlos Alberto e Douglas. Lúcio voltaria para sua posição de origem.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Libertadores para o Inter
A competição iniciou com um empate fora de casa, o resultado não traduziu a partida onde o colorado dominou as ações e somente sofreu o empate no final por incompetência de seu atacante principal Leandro Damião que perdeu várias oportunidades. A fase realmente não é boa para o time treinado por Celso Roth, após a derrota para o Mazembe, a equipe até não fez más partidas, porém os resultados não vieram.
O mesmo aconteceu com a equipe até então treinada por Enderson Moreira, ao perde para o Cruzeiro nos pênaltis e desclassificar o Inter do primeiro turno do Gauchão, o vice de futebol Roberto Siegmann meteu os dois pés na porta do vestiário, mandou metade do plantel reserva embora, além de rescindir o contrato de atletas que desfrutavam de salários consideráveis sem atuarem sequer uma partida este ano, casos de Edu, Bustos, Danny Morais e Leonardo.
Os fatos que acontecem no Beira Rio lembram o não distante ano de 2008, quando o Grêmio priorizou a Libertadores, fazia excelente campanha, porém Celso Roth, então ocupando a casamata tricolor, cometeu a heresia de perder três Grenais seguidos, imaginando ter apoio na direção de futebol, achou que sobreviveria ileso as derrotas em clássicos. O resultado foi a demissão do técnico após grande pressão da torcida.
Na época considerei injusta a demissão porém depois reconsiderei pois em um estado com a rivalidade Grenal, ninguém pode se dar ao luxo de perder sequer um clássico. Pois a história está se repetindo, com a desclassificação do primeiro turno, o Inter terá uma maratona de jogos em março, e com a declaração de Roberto Siegmann, que jogará o Gauchão com a equipe titular, Roth terá de optar em determinadas partidas entre Libertadores e Gauchão.
O mesmo aconteceu com a equipe até então treinada por Enderson Moreira, ao perde para o Cruzeiro nos pênaltis e desclassificar o Inter do primeiro turno do Gauchão, o vice de futebol Roberto Siegmann meteu os dois pés na porta do vestiário, mandou metade do plantel reserva embora, além de rescindir o contrato de atletas que desfrutavam de salários consideráveis sem atuarem sequer uma partida este ano, casos de Edu, Bustos, Danny Morais e Leonardo.
Os fatos que acontecem no Beira Rio lembram o não distante ano de 2008, quando o Grêmio priorizou a Libertadores, fazia excelente campanha, porém Celso Roth, então ocupando a casamata tricolor, cometeu a heresia de perder três Grenais seguidos, imaginando ter apoio na direção de futebol, achou que sobreviveria ileso as derrotas em clássicos. O resultado foi a demissão do técnico após grande pressão da torcida.
Na época considerei injusta a demissão porém depois reconsiderei pois em um estado com a rivalidade Grenal, ninguém pode se dar ao luxo de perder sequer um clássico. Pois a história está se repetindo, com a desclassificação do primeiro turno, o Inter terá uma maratona de jogos em março, e com a declaração de Roberto Siegmann, que jogará o Gauchão com a equipe titular, Roth terá de optar em determinadas partidas entre Libertadores e Gauchão.
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