terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A polêmica dos volantes

O estado encontra-se em polvorosa discutindo quem está certo, Roth e seus três volantes, ou Renato Portaluppi e seu ofensivismo com o solitário Fábio Rochembach na volância. Eu entendo que ambos estão errados. Não lembro de nenhuma equipe vencedora na história recente do futebol brasileiro que jogue destas formas.
As equipes vencedoras tradicionalmente estão armadas com dois volantes, um mais defensivo e outro que sai para jogar e dois meias de armação, um que chega a frente juntando-se aos atacantes e outro que também tem características defensivas auxiliando os volantes na marcação sem a bola.

No Inter, Bolatti deveria ser o primeiro volante, ninguém ousa duvidar disso após a boa estréia do gringo. O segundo pode ser Guiñazu, se o argentino conseguir postar-se um pouco melhor, evitando sua correria ofensiva. Na terceira função Tinga se encaixa bem, inclusive por que nesta função evitaria o desgaste físico excessivo. A quarta função está reservada para Andrés D´Alessandro, que assim como Bolatti é inquestionável atualmente.

No Grêmio, a polêmica é maior, pois a equipe tem obtido bons resultados jogando teoricamente com apenas um volante, digo teoricamente pois entendo que quando Carlos Alberto entra no time, Lúcio é transformado em volante pelo lado esquerdo. Para confrontos contra equipes que venham ao Olímpico fechadas o esquema até serve, porém para confrontos em que a equipe será atacada, entendo como arriscado o esquema gremista. A formação ideal na minha opinião teria Rochembach, William Magrão (a grande falha foi não tê-lo inscrito na primeira lista pois até Fernando foi inscrito) Carlos Alberto e Douglas. Lúcio voltaria para sua posição de origem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário