quinta-feira, 29 de julho de 2010

A Final passa pelo Morumbi

O jogo de ontem comprovou a qualidade e a boa fase da equipe colorada, o fato que comprova esta teoria é que o goleiro Renan só foi praticar sua primeira defesa ao final da partida, além disso o Inter passou todo o tempo jogando dentro do campo do São Paulo, rondando Rogério Ceni, procurando a brecha que só Giuliano foi capaz de encontrar, foi o suficiente para que a equipe de Celso Roth garantisse o embarque para São Paulo com uma vantagem mínima mas ao mesmo tempo enorme, o placar foi o melhor possível para se ganhar por um gol, evitou que os paulistas fizessem seu gol e agora se fizer um, obrigará a turma do Fernandão a fazer três, sem dúvida que ficou muito bom.
Apartir de agora, o Inter terá que utilizar o próprio São Paulo como exemplo, pois não poderá armar retranca semelhante e ficar somente na defesa, desistindo de atacar, pelo contrário, terá de atacar e mais acredito que fazendo um gol, liquidará com a fatura, pois até aqui na Libertadores a defesa colorada não tomou três gols em uma mesma partida. O segredo da classificação sem dúvida passa pela postura de não aceitar pressão e pela experiência de com calma trocar passes, prender a bola e fazer o tempo passar, criando nervosismo no adversário que se abrirá criando espaços para o contra ataque fatal.
Ainda há a possibilidade de que na próxima quinta o Inter garanta a participação no mundial interclubes de Dubai, basta uma vitória do Chivas no Chile e um empate colorado em São Paulo.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Convocação do Mano

É cedo demais para analisar Mano Menezes como técnico da seleção. Basicamente por que ele não pode contar com todos os jogadores que gostaria, e também por que em dois dias não deve ter tempo de analisar jogadores para convocações, suas caracteristicas e qualidades. Claro que como bom treinador que é, deve estar atento ao mundo, aos jogadores que estão atuando. Sobre a convocação efetuada farei apenas algumas considerações:

Goleiros:
Victor - Já era esperada a convocação, foi preterido na Copa e agora não ficaria de fora.
Jeférson - Foi o maior erro ao meu ver, não tem idade para ser convocado para ganhar experiência e nem qualidade para se poder dizer que foi por merecimento.
Renan - Outra grande surpresa, mas esta tem a desculpa da juventude (tem 19 anos) para ganhar experiência, tem se destacado e é promessa.

Laterais:
Rafael e Marcelo: São dois jovens que como saíram cedo, ainda não tiveram a chance de mostrar todo seu potencial, este é o momento da convocação, em que podem se aclimatarem a seleção sem nenhum tipo de pressão.
Daniel Alves: Nunca se discutiu sua presença na seleção, agora terá oportunidade na lateral.
André Santos: Foi bem com Mano no Corinthians, vai para a seleção por este período.

Zagueiros:
David Luiz: Novidade na lista, ainda teremos que ver seu desempenho para saber que condições terá de permanecer.
Henrique: Saiu para o Barcelona jogando muito bem, porém se tem poucas notícias de seu desempenho neste período de empréstimo, deve confirmar para 2014.
Réver: Jogou com Mano no Grêmio e por este período é que foi convocado, pois este ano, praticamente não jogou. Iniciou no Grêmio lesionou-se, vendido para a Alemanha jogou pouco e ainda não retornou pelo Atlético Mineiro.
Thiago Silva: Nome que não precisa de maiores explicações, basta o apelido: O Monstro

Volantes:
Hernanes e Sandro: Estão dentro da mesmíssima condição, um dos dois vai para a final da Libertadores, o outro ganha a seleção como prêmio de consolo, ambos excelentes jogadores com grande futuro com a camisa amarelinha e na Europa.
Lucas: Agora vem jogando mais pelo Liverpool, parece ter adquirido seu espaço no clube londrino, com a seleção nunca teve o mesmo destaque, talvez com Mano que o lançou no Grêmio a história mude.
Jucilei: Outra supresa que ninguém entendeu, somente duas explicações justificam sua convocação: a falta de nomes para a posição dentro do país (Elias de quem Jucilei é reserva no Corinthians seria nome melhor) e o fato de ter o mesmo empresário de Mano Menezes, ou seja NADA explica seu nome nesta lista.

Meias:
Ederson: Nas categorias de base sempre teve destaque, após subir aos profissionais não obteve mais o mesmo desempenho, após período de ostracismo voltou a ter destaque na França, é uma incógnita, mas o momento para testes é este.
Ramires: Afirmou-se nas partidas que disputou com Dunga, não fosse a suspensão teria sido titular o restante da Copa, deve tornar-se peça chave na equipe de Mano pois defende e ataca bem.
Carlos Eduardo: Destacou-se na Alemanha trazendo seu clube da segunda divisão auma excelente campanha na primeira, também jogou com Mano no Grêmio o que vai facilitar para ambos.
Paulo Henrique Ganso: Chega a seleção com dois meses de atraso, deveria ter ido a Copa para ser a alternativa que Dunga não teve na armação de jogadas, agora terá de corresponder.

Ataque:
Robinho: Dispensa comentários, mas terá que começar a guardar seu espaço no grupo, pois o seu lugar de triatleta (corre, pedala e nada) na seleção está seriamente ameaçado com a chegada de Neymar.
Alexandre Pato: Este chegou a um ano crucial em sua carrira de atleta, destacou-se cedo e chegou a seleção principal, a um título mundial interclubes, e posteriormente a um grande clube europeu muito cedo, praticamente sumiu depois disso, agora terá que provar que realmente vale tudo o que foi falado escrito e principalmente pelo pelo Milan por ele.
Neymar: Sempre apareceu como promessa de bom jogador, repentinamente ganhou a fama de pipoqueiro por sumir em jogos importantes ou com marcações fortes, também ganhou fama de cai-cai, terá que provar que merece ficar e nada melhor que esta chance com a camisa da seleção.
André: Entendo que foi convocado por falta de outras opções, até fez muitos gols no primeiro semestre, mas mais por estar em uma equipe que proporcionava muitas chances de gol do que pelo próprio mérito. De qualquer sorte na seleção terá outra equipe que criará chances de gol, se aproveitar poderá ganhar novas chances.
Diego Tardelli: É apenas um bom atacante,mas a fase do futebol brtasileiro é tão ruim que jogadores mediocres (no significado real da palavra) como ele conseguem chegar a seleção brasileira em várias oportunidades. Não acho que conseguirá firmar-se pois tem no Galo um time que joga para ele, coisa que não conseguirá na seleção.

A sorte está lançada, o amistoso servirá apenas para ver que forma de trabalho o Mano Menezes implatará na seleção, qual será seu esquema. Confesso que termino este texto aliviado pois hoje a tarde, com a aproximação do horário da convocação comecei a pesquisar por onde andariam o meia Perdigão, o volante Edmílson, o lateral Patricio e outros jogadores que Mano sempre levou para as equipes que treinou, pensei qual seria a reação da crítica esportiva quando ouvisse a convocação destes nomes, felizmente não ouvi isso, já é um bom começo.

Boa Sorte Mano! 

A vergonha no futebol

Hoje eu fiquei a pé, coisa de quem tem um automóvel experiente, com vários quilometros de estrada, que simplesmente resolveu que não funcionar, fazer o que, mandei arrumar. Eis que ao meio dia, tive de sair a pé, em busca de um almoço, e foi neste trajeto que aconteceu um fato que mostrou-me como o futebol influência a vida das pessoas.

Estavam, em uma rua de pouco movimento, dois meninos de no máximo dez anos e jogavam com uma bola velha, toda destroçada, a brincadeira era uma espécie de chute a gol, um deles, metido a goleiro jogava  a bola a ar para que a mesma  quicasse em frente ao segundo que de pronto arrematava tentando acertar uma goleira improvisada com madeiras velhas, era praticamente uma execução, visto que pela relação distância-força-tamanho da goleira, poucas eram as chances do arqueiro defender.

Vinha eu pela rua, a cerca de cem metros do jogo, caminhando pensando no nada e observando a disputa, pensando na vontade daqueles dois meninos de jogarem futebol ao meio dia, eis que quando chego perto e o goleiro joga a bola para cima bem na minha direção, confesso que bateu uma vontade de bater a bola e fazer o gol, mas, mais que depressa o pequeno atacante me antecipa e bate a bola com uma força até que considerável, porém  muito além da goleira, em um pátio fechado, provavelmente casa de um dos dois, mas o que mais me impressionou foi a vergonha estampada na face daquele menino, ele mostrava em seus traços todo seu sentimento por ter jogado aquela bola que quicava em frente ao gol para tão longe de seu objetivo. Me olhou quase que suplicando para que eu não contasse nada a ninguém sobre o que acabara de ocorrer, via-se em seus olhos que estava decepcionado com sua atuação e iria voltar a treinar para que aquilo jamais voltar a acontecer.

Ele nunca havia me visto na vida, e talvez nunca mais verá, mas ficou extremamente envergonhado ao ver que eu presenciei aquele erro que acabara de cometer, um erro em uma brincadeira entre dois amigos frente a um completo estranho, mas acima de tudo um erro terrível para sua curta trajetória como futura promessa do futebol. Ao perceber toda aquela situação eu continuei minha caminhada de volta ao trabalho com uma descoberta que pode revolucionar o futebol, descobri finalmente o que falta a nossos jogadores que cometem erros infantis e seguem jogando como se nada  tivesse acontecido. Falta a eles a vergonha de errar, a vergonha de protagonizar lances bisonhos, mas que por serem tão frequentes acabaram tornando-se rotina, tomara que em algum momento de suas existências, nossos jogadores recuperem essa vergonha e passem a justificarem o fato de estarem em campo, ganhando as custas de pessoas que recebem salários infinitamente menores, mas que tiveram a dignidade e a vergonha de não querer mostrar diante de tantas pessoas erros futebolísticos tão terríveis.

A dupla anda em direções contrárias

O final de semana deixou claro aos torcedores gaúchos que a dupla Grenal neste momento caminha em direções opostas, enquanto o lado vermelho se acerta, dentro e fora de campo e se fortalece para a disputa contra o São Paulo pela Libertadores, o lado azul descamba vergonhosamente ao ponto de seus atletas dentro de campo falharem clamorosamente e fora dele chegarem ao ponto de aos bofetões buscarem culpados.

O fato marcante é sempre a crise, e no Olímpico parece que a cada dia a relação equipe-comissão técnica está pior, não há comando ou cobrança começando na presidência, passando pela direção de futebol, pela comissão técnica e chegando aos jogadores. É claro que falta no Grêmio alguém que chute a porta do vestiário e diga aos jogadores que o clube tem comando. Uma evidência desta falta de comando será exposta no dia de hoje, quando nenhum dos brigões do vestiário sofrerá qualquer punição, tudo seguirá como se nada tivesse acontecido e o barco vai sem comando navengando sem rumo certo.
No Beira Rio ocorre justamente o contrário, se há um técnico que mostra claramente aos jogadores que quem manda no vestiário é ele, este treinador se chama Celso Roth, jogadores que com Jorge Fossati estavam desanimados, agora correm e marcam, pois sabem que ao primeiro sinal de corpo mole ou desinteresse serão substituidos e retornarão somente com muito esforço. Os reservas correm e mostram aos que estão titulares que ao primeiro cochilo tomarão seus lugares, este é o primeiro reflexo dos clubes onde Celso Roth treina, todos querem mostrar serviço e jogar, resta saber qual o mistério que envolve o treinador que nunca conseguiu manter o grupo com este ânimo por um tempo maior. Mas o que importa é o curto prazo, a Libertadores e isso está bem encaminhado.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Sobre a janela... e o futuro

De certa forma foi uma virada de mesa, não há como negar, já que a regra foi alterada em meio a competição mais importante da temporada. Mas além de ver os lados negatipos deste acontecimento, já que fazia um bom tempo que não se jogava a ética para o alto e rasgava-se o regulamento. A atuação da direção do Inter no episódio foi exemplar, fez exatamente o que precisava ser feito, contratatou os jogadores, e depois agiu políticamente nos bastidores aproveitando a briga do São Paulo com a CBF, que entre outros efeitos teve a retirada do Cícero Pompeu de Toledo do cronograma da Copa de 14, encabeçou o grupo de clubes que com contratações do exterior já realizadas pressionou o presidente da CBF, rei do futebol brasileiro, senhor Ricardo Teixeira a ir a FIFA e obter a antecipação da janela.
Está de parabéns a direção pelo êxito da investida e pelo resultado que deve vir destas ações, uma vez que com os reforços disponíveis, ainda mas com a segunda boa notícia do dia, a liberação de suspensão de Paulo César Tinga, o Inter ingressa no confronto contra o São Paulo como favorito, uma vez que pelos lados do Morumbi existe muita turbulência com direito a interferências da direção, segundo noticia a imprensa paulista.
O treinador Celso Roth passa a ter o chamado bom problema pois com Tinga, Renan, Leonardo e Rafael Sóbis o elenco colorado ganha uma sensível qualidade, e com a equipe já adapatada ao atual esquema, a função do treinador será de substituir, encaixando as peças novas de maior qualidade no lugar certo, porém nada é fácil em uma situação destas, geralmente os jogadores que estão atuando conseguem atuações surpreendentes na busca de manter seu lugar no time. Ao mesmo tempo quem está chegando precisa jogar para ganhar entrosamento e ritmo de jogo com os novos companheiros.

Projeção do Grêmio

É uma questão de tempo. E mais uma vez a direção do Grêmio está sendo colocada a prova, a demissão de Silas Pereira tarda mas vai chegar e será logo, ele demonstra mais uma vez neste ano que não está preparado para ser treinador de um clube grande do futebol brasileiro, é simplesmente lamentável as desculpas que vem tanto da comissão técnica tricolor, dos jogadores que ao tentar explicar as derrotas acabam falando absurdos que jamais poderiam sair de dentro de um vestiário de time grande.
O abatimento de alguns atletas é evidente, e várias ações da direção deixam claro que ninguém comanda o vestiário do Grêmio, pois se chega ao ponto do treinador vir a público dizer que não se sente pressionado e que NINGUÉM isso mesmo, ninguém cobra dele os resultados, é lamentável.


A direção é um caso a parte, permite que sejam contratados jogadores como Henrique (que ainda não jogou), Ferdinando (chegou a ter um bom momento) e principalmente Uendel (o time tem Fábio Santos, Lúcio e uma promessa da base, Neuton) estes são apenas pequenos exemplos. Por outro lado, não consegue contratar nenhum reforço para o segundo semestre, perdeu Keirrison, Éder Luis e agora falam em Geovanni (ex-Cruzeiro), este em fim de carreira e que jogando na Inglaterra de segundo volante, viria para ser o atacante de velocidade pretendido pela direção.

A projeção é chegar ao fim o crédito do treinador atual, segundo a direção ele tem crédito por vencer o Gauchão e fazer campanha na Copa do Brasil, ao fim Silas deverá sair e seu substituto estará entre Adílson Baptista e Tite, pois atualmente não há outro nome no mercado. Tomara que a direção mostre um pouco de competência e contrate logo algum destes profissionais, antes que o São Paulo o faça.

Projeção Colorada

O futuro promete, pelo menos a curto prazo, parece que o treinador Celso Roth conseguiu encaixar o esquema que foi moda na última Copa do Mundo, com três meis encostando em um único atacante, com isso o Inter é 100% no retorno do Brasileiro, e mas jogando um futebol que se não é um explendor de jogadas plásticas é extremamente eficiente em sua defesa, que bem protegida, proporciona poucas ou quase nenhuma chance de gol aos adversários, o único receio até o momento é que os jogos foram contra Guarani e Ceará, duas equipes que ao primeiro olhar poderiam ser qualificadas como fracas mas olhando a tabela de classificação, mostram que estão jogando pelo menos para ficarem  na primeira divisão.
Agora Celso Roth terá que fazer os chamados ajustes finos na equipe, tentando montar jogadas ensaiadas, opções de substituições, alternâncias de esquema, e principalmente designar os substitutos para possíveis ausências por lesões e suspensões.
Colorados querem ver esta história outra vez.


Na Libertadores, como o São Paulo também não apresenta boas atuações, já se nota até certo favoritismo para o lado colorado, porém perigoso pois como uma equipe em formação terá suas oscilações de rendimento, e ai é que mora o perigo. A final da Libertadores será contra o São Paulo, pois se passar pelo tricolor paulista, não acredito que algum dos adversários da outra semi final conseguirá tirar o bi da Libertadores do Beira Rio.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Retorno Tricolor

Outra incógnita do futebol gaúcho é o que pensa o pastor Silas, líder dos tricolores, com quase 50 dias para aproveitar e montar o time para a disputa do Brasileiro e da Sulamericana, optou por uma série de jogos sem uma equipe titular definida e entrosada. A indefinição sobre onde joga Mário Fernandes?, quem será o lateral esquerdo titular? quem será o meia responsável pela ligação? A enorme quantidade de substituições nos amistosos gerou críticas da imprensa de todo estado. A esperança é que estes jogos tenham servido como preparação para jogos onde vários jogadores estejam ausentes, fato que não será novidade.

Aguardemos as cenas dos próximos capítulos para ver se o técnico Silas terá feito a coisa certa, ou se a falta de entrosamento será fatal na campanha tricolor, sem contar que apartir de agora o time terá de ganhar partidas fora de casa para conseguir alguma coisa no campeonato.

Retorno Colorado

É uma grande incógnita o retorno do Internacional para o segundo semestre, passada a fase de treinador interino com Enderson Moreira, com a chegada do "professor" Celso Roth e a saída de alguns jogadores, fica a dúvida: Como se estruturará a nova equipe? o esquema parece ser o 4-4-2, já que o 3-5-2 não foi sequer testado, mas o principal são as dúvidas sobre com quem poderá contar para a Libertadores, pois com Lauro suspenso e Renan ainda sem a confirmação de inscrição, resta Pato Abondanzieri para o gol e Muriel para a reserva. Para o ataque Wálter também suspenso, e ainda por cima negociado a força com o Porto resta Alecsandro.

Conseguirá o Inter antecipar a janela e inscrever Leonardo, Tinga e Rafael Sóbis?

Para o restante da temporada, o time parece estar bem encaminhado pois foi o Inter o clube brasileiro que melhor se reforçou para o restante da temporada. Conseguindo colocar os reforços em campo pela Libertadores o Inter torna-se favorito não somente na disputa com o São Paulo como também para a final.

Foi bom, mas... acabou.

O último mês foi fantástico para os apreciadores mais vorazes do nobre esporte bretão, iniciou com uma fantástica overdose de futebol com direito a três jogos por dia, grandes equipes jogando, os melhores jogadores do planeta em campo, com opção de canal, sim sem monopólio, incrivelmente podíamos escolher entre Band, Globo e para quem tem TV paga, SporTV, ESPN e BandSports. Valeu acordar cedo em domingo para assistir a Argélia e Eslovênia, com direito a ver narrador da principal emissora do país passar cinco minutos perdido no ar, trocando as equipes, chamando eslovenos de argelinos e vice-versa.
Ao final da primeira fase já tínhamos as primeiras decepções, com a desclassificação de franceses e italianos, e por que não dos africanos, já que os donos da casa até esta Copa nunca tinham sido eliminados na primeira fase. As oitavas inauguraram os jogos eliminatórios e a verdadeira emoção de Copa do Mundo apareceu, países inteiros paravam para ver seu selecionado lutar para ter mais uma batalha e aos poucos as equipes foram voltando para casa, alguns jogadores chegaram como heróis como nossos vizinhos do Uruguai, que desde a Copa de 70 aguardavam por uma boa campanha, e tiveram Diego Fórlan eleito o craque do Mundial, para nós restou a resignação, nosso treinador, escolhido pelo rei do futebol brasileiro (Ricardo Teixeira) para trazer disciplina ao comando técnico do escrete canarinho, vinha até a Copa conseguindo implantar um futebol idêntico a sua personalidade, sem grande brilho mas extremamente profissional e que dava bons resultados, sua seleção sempre jogou para o gasto, como popularmente é conhecido o mediano. Porém na Copa não é perdoado quem passa meia partida desligado, questionando o que está acontecendo, e foi contra a Holanda que isso aconteceu. Previsto, já que como podem acompanhar eu que passo longe de especialista em futebol, ainda mais quando for de fora das terras tupiniquins, escrevi aqui no dia em que a Copa começou que o Brasil fatalmente seria eliminado pela Holanda, e que esta chegaria a final com a Espanha, como de fato ocorreu. Parabéns aos espanhóis, que principalmente devido a sua eficiente marcação longe de seu goleiro e a suas eficientes e rápidas trocas de passses, conseguiram entrar para o seleto grupo de campeãs mundiais, o clube conta agora com Brasil (5 Copas), Itália (4 Copas), Alemanha (3 Copas), Uruguai (2 Copas), Argentina (2 Copas) e Inglaterra, França e Espanha com uma conquista cada.
Jobulani: A Bola da Final
 A Copa da Áfica do Sul, ficará na história não somente por ser a primeira no continente, também pelas famosas vuvuzelas, que insurdeceram os torcedores nos estádios e irritaram alguns telespectadores, pelo famosos polvo Paul, que acertou todos os vencedores das partidas em que foi "consultado", pela Jabulani a bola que atormentou os goleiros da Copa e que marcou época como a bola mais famosa da história das Copas. Resta agora para nós brasileiros, ver o que deu certo na África e tentar corrigir o que deu errado, fazendo assim o Mundial de 14 o maior da história dos mundiais, até daqui a quatro anos.

Acredito que todos os amantes do futebol tiveram um mês dos sonhos, pois foram 64 partidas, mais de duas por dia em média, se o número de gols não foi o esperado, voltemos nossas atenções agora para a sequência do campeonato brasileiro e as finais das copas.