Faz um tempo que a expressão gangorra entrou em desuso no estado, afinal de contas desde o ano de 2005, quando o Grêmio estava vivenciando as agruras da segunda divisão, o futebol gaúcho vive uma boa fase onde nenhum dos grandes da capital fizeram campanhas que decepcionassem de forma grave seus torcedores, uns dirão que o Internacional poderia ter tido melhor resultado no ano passado no campeonato brasileiro, campeonato este que poderia ter tido o Grêmio como campeão, mas a campanha colorada não foi assim tão ruim, claro que este ano nem se pense em repeti-la, mas estamos entrando para o quarto ano seguido onde provavelmente nossos clubes estarão entre os melhores do campeonato, fato que deve ser comemorado, muito se comenta também que o campeonato gaúcho não pode ser tomado como parâmetro para competições além mampituba, considero esta premissa como correta, mas o gauchão também evoluiu, este ano os clubes tiverão verbas recordes da Federação Gaúcha para montagem de elencos, o que aconteceu foi que também a dupla teve esta verba recorde, por conta de suas admnistrações e departamentos de marketing em constante crescimento no íten faturamento, esta situação amplia ainda mais o mar que separa Grêmio e Internacional dos outros participantes do campeonato.
Grêmio: No Chile ainda sem direção técnica, corre risco desnecessário, não lembro na história recente de clube que esteja envolvido com a Libertadores e que durante a competição fique mais de uma semana sem treinador, como o Marcelo Rospide conseguiu o que qualquer um (sem nenhum menosprezo ao trabalho do profissional) conseguiria, vencer o glorioso Aurora, leva-lo para um jogo contra a Universidad será muito arriscado, em caso de derrota o Grêmio volta com o perigo iminente de perder a liderança para os chilenos ao final da última rodada caso empate com os colombianos e o Aurora (já desclassificado) mantenha sua regularidade impecável perdendo para a Universidad. Ou pior ainda se uma catástrofe desabasse na Azenha perdendo as últimas duas partidas e sendo eliminado da Libertadores ainda na primeira fase o que seria vexatório ao extremo e acarretaria em grandes mudanças por aqueles lados. O acerto com o treinador já está atrasado, e ainda não há definição entre Paulo Autuori, a convicção que ao que parece não vem antes do final de maio, e Renato o ídolo que traria a torcida em peso ao estádio mas que pode ter dificuldades táticas e técnicas. Todos percebem que não há convicção em perfil por parte da direção de futebol pois são opostos falando de futebol, portanto o resultado do jogo de quarta definirá o futuro do Grêmio na competição e com qual treinador a equipe seguirá.
Inter: Ao que parece, os ventos sopram amplamente a favor do clube do Beira Rio, o Caxias, adversário na final da Copa Fábio Koff, virá com desfalques que deixarão a equipe ainda mais vulnerável, considerando-se que desde o longinquo ano de 1990 não acontece uma vitória caxiense no estádio colorado e que a lotação parece certa, dificilmente a festa do título gaúcho deixará de acontecer no próximo domingo, aliás ainda há quem acredite em título do Caxias, coisa que considero impossível, visto que para que isto aconteça o clube da serra teria que vencer o Inter duas vezes em três jogos, está certo que o futebol é o único esporte em que o pior time tem chances reais de ganhar do melhor, mas isto geralmente é um fato isolado, querer que vire regra e ainda mais em final de campeonato seria muita coisa. Entendo que o Inter já tem o gauchão ganho, e com justiça já que vai ter melhor defesa, melhor ataque e goleador do campeonato. A lesão do Nilmar não é grave e ele não vai querer ficar de fora da final do campeonato, portanto deve jogar e para quem critica a defesa colorada vem ai o Sorondo que ao que parece finalmente vai ter uma sequência de jogos, sequência que deve ter inicio no campeonato brasileiro que coincidirá com as finais da Copa do Brasil.
Grande abraço a todos.
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