Quase Bi Campeão...

Foi como se não houvesse grama sintética, como se o Inter jogasse em casa, como se fosse apenas mais uma partida entre tantas outras na história do clube. Os comandados de Celso Roth, simplesmente não tomaram conhecimento do Chivas Guadalajara, sua torcida, seu estádio novo e qualquer outra coisa que estivesse entre o Inter e a plaqueta que é colocada na taça todo ano ao final da Libertadores. Os jogadores impuseram seu ritmo, ficaram com posse de bola e não deixaram que o Chivas desse trabalho algum ao goleiro Renan, pois até quando marcou seu gol, se puderem observar, o jogador mexicano não tentou encobrir Renan, teve sorte de golpear a bola daquela maneira e fazer o gol, apenas isto.
O gol do Chivas, último ato da primeira etapa, ao contrário do que se poderia pensar, fortaleceu o Inter, que voltou ainda com mais imposição e dominio da partida, se no primeiro tempo foram duas bolas na trave, no segundo, Giuliano e Bolívar colocaram na rede e deixaram o colorado bem próximo de estampar seu nome pela segunda vez no caneco da Libertadores.

Alecsandro saiu lesionado mas não preocupa para o jogo de volta

A imprensa mexicana escreveu que o Inter feriu o Chivas de morte, mas os mexicanos realmente não estão mortos, duas constatações deixam em alerta os torcedores do Inter, o primeiro é a equipe mexicana que nos dois confrontos anteriores venceu fora de casa conseguindo sua classificação nos estádios dos adversários. O segundo ponto são as decisões que o próprio Inter venceu fora de casa, na Libertadores 2006, venceu o São Paulo no Morumbi, mas perdeu em casa e o mesmo ocorreu na decisão da Sulamericana contra o Estudiantes, venceu na Argentina com um homen a menos e perdeu no Beira Rio, conquistando o título somente na prorrogação. Não vejo muita chance de fato semelhante repetir-se, pois no jogo de ontem a imposição do Inter foi tamanha, que se tivesse um pouco mais de ambição poderia ter matado o Chivas com mais um gol e transformado a partida de quarta que vem em um amistoso festivo.