Falta pouco tempo para encerrar a janela de transferência. Dia 31 de janeiro é a data final. Os clubes, com exceção do Flamengo que contratou Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves, apenas o Santos, que trouxe Elano ainda em 2010 repatriou grandes nomes. O Galo Mineiro trouxe Mancini, porém já o considero em final de carreira. Outros vieram, Araújo para o Fluminense, Everton para o Botafogo, Eduardo Costa para o Vasco, todos reforços de médio porte, que não farão a diferença nas partidas.
A verdade é que o Brasil passa por um período de transição, os clubes cada ano conseguem novas adequações à política do campeonato de pontos corridos, não vou entrar na seara de pontos corridos versus mata-mata, apenas constato que quando equipes como São Paulo, Grêmio, Inter, Corinthians começam suas pré temporadas com praticamente os mesmos grupos do ano anterior, é por que há algo de novo no futebol brasileiro.
Os clubes e seus dirigentes já perceberam (até que enfim!!!) que para uma boa temporada, precisa mais que uma excelente equipe, é necessário um grupo. Sei que este discurso está meio batido no futebol brasileiro mas é a mais pura realidade. Os cartolas sabem disso, e cometem erros como por exemplo não valorizar os talentos da casa. Muitos tentam montar o grupo com jogadores baratos ou indicações de empresários que por vezes “empregam” jogadores sem qualidade em troca de conseguirem os principais jogadores, um exemplo claro disto ocorreu quando o Grêmio contratou Alex Mineiro, junto com ele o empresário empurrou o zagueiro Fábio Ferreira que praticamente não jogou, ficando um ano recebendo salários, se considerarmos que a contratação de Alex Mineiro também não rendeu o que se esperava foi um péssimo negócio.
Resta saber qual será o futuro dos clubes brasileiros, atualmente o Inter é um exemplo, tem olheiros espalhados pelo país, em busca de promessas baratas, atualmente entre os seus profissionais há mais de 70 jogadores treinando. Não há mais de três clubes no país que podem manter uma estrutura como esta. A folha salarial chega perto de 5 milhões e somente vendendo alguns atletas por ano que a estrutura torna-se viável. A estratégia é simples, trazer jogadores consagrados, pagando bem e colocar as jovens promessas jogando ao lado dos experientes para ganharem experiência e valorizarem-se.
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