A derrota para o Atlético-PR expôs a situação do grupo de jogadores colorados. Após a partida, Clemer finalmente assumiu o que a diretoria e as comissões técnicas anteriores negavam, o time é lento. A busca por jogadores da categoria de base cada vez mais busca dar velocidade ao time, porém há o perigo de queimar estes jovens. O grupo precisa passar por uma renovação e a direção do Inter tem uma missão pela frente: Avaliar o grupo e iniciar o processo de renovação sem ferir os ânimos de uma equipe que precisa ainda vencer dois jogos neste campeonato para estar livre da zona de rebaixamento.
A sequência é cruel com o Inter, pega o Botafogo, brigando pela vice-liderança, sai para pegar Atlético-MG, um dos melhores do segundo turno e o Goiás, que faz boa arrancada e briga pela Libertadores e então pega equipes que teoricamente serão mais fáceis de vencer. O Coritiba em casa, o Coxa deve estar livre do rebaixamento já, O Corinthians fora, que não estará brigando por nada e fecha com a Ponte Preta, provavelmente já rebaixada em casa. Mas ai é que mora o perigo, mais três derrotas seguidas deixarão o clube muito próximo da zona de rebaixamento e ai não se sabe de que forma o grupo de jogadores atuarão sob pressão. A direção precisa agir agora, por que se deixar para agir somente quando a necessidade bater, não se sabe se haverá tempo hábil para contornar a crise.
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| D´Alessandro discutiu com torcedores na chegada de Curitiba (foto: Eduardo Moura) |
Hoje pela manhã no desembarque, torcedores protestaram no aeroporto, o meia D´Alessandro chegou a discutir com um que falou em rebaixamento. A torcida já entendeu a gravidade do momento, falta a direção compreender isto também e agir para que o clube não passe pelo perigo de ás vésperas da reinauguração do seu estádio, correr riscos que um clube do tamanho do Inter jamais poderia passar.
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