segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Renato cria mais um problema e Grêmio vai vendo a areia escapar por entre as mãos

O jogo contra o Bahia na Arena tinha tudo para ser uma boa vitória, que colocaria o tricolor novamente na vice liderança do Campeonato Brasileiro e daria a confiança necessária para a partida de quarta. Mas o Grêmio não venceu, em função das más atuações de seus atacantes, combinadas com uma excelente atuação do goleiro do Bahia, resultaram em 90 minutos de pressão gremista, não conseguindo transpor a meta baiana. Eis que com 35 minutos do segundo tempo, precisando de lucidez e jogadas diferenciadas, Renato fez o que tentou evitar nos últimos dois meses, chamou o até então arquivado camisa dez para contribuir com o time.
A torcida comemorou como se fosse um gol, Zé Roberto entrou, mas nem com ele em campo o Grêmio conseguiu passar por Marcelo Lomba. Agora a torcida que já queria a entrada do meia antes do jogo, pede a entrada dele já no início na quarta-feira. Assim como Elano, Zé Roberto inquestionavelmente qualifica tecnicamente o Grêmio. O problema é que até agora ambos foram relegados a um plano secundário e não sei como uma inversão de pensamentos reflitiria no grupo gremista.
O esquema está solidificado, o 4-3-3 vem funcionando e entendo que Elano e Zé Roberto devem permanecer como opções por dois motivos, primeiro para a proteção defensiva, mas principalmente para que Renato tenha opção de troca, começando com os três volantes, há os dois meias no banco para que entrem renovando o fôlego e causando no adversário, maior preocupação. Sem contar com manifestação da torcida, o que em um momento decisivo da partida pode ajudar.

Crédito com a torcida está acabando (foto: Lucas Uebel)
O problema do Grêmio está na convicção excessiva de Renato. O esquema criado por ele começa a ter seu desempenho comprometido e ele insiste na manutenção. Agora é tarde para a troca, os jogadores não tem mais tempo de treinar outro e a queda de desempenho assemelhá-se a um punhado de areia esvaindo-se por entre os dedos. A segunda colocação no Brasileiro o time já perdeu, e outros clubes se aproximaram do G4 ameaçando a posição gremista no grupo que tem acesso a Libertadores de 2014. A Copa do Brasil é dinâmica, um gol do Atlético-PR muda muito o panorama da partida então será aquele caminho sobre o fio da navalha. Tentar fazer o gol, sem descuidar a defesa.

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