Itamar deve receber proposta de SP (Foto: Cassios Schaab) |
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Itamar Schulle pode deixar o Novo Hamburgo
A informação eu recebi ontem durante o dia, uma sondagem, que deve ser seguida de proposta de um clube do interior do estado de São Paulo para contar com o trabalho de Itamar Schulle no estadual de 2014. Na noite após a derrota para o Inter na primeira partida da decisão da Copa Metropolitana ao final da entrevista coletiva questionei Itamar sobre a sua situação. Schulle confirmou ter recebido sondagens e disse que caso se confirme a proposta vai levá-la ao vice de futebol Everton Cury e ao presidente Carlos Duarte, pois tem compromisso com o Novo Hamburgo até o final do Gauchão de 2014.
Com o excelente trabalho que Itamar desenvolve no comando do Anilado, com certeza chamaria a atenção do centro do país. Lembrando que na chegada dele o clube era um dos candidatos a cair para a divisão de acesso. Com a conquista da Willy Sanvitto, vaga na Copa do Brasil de 2014, e vaga na Supercopa da FGF, que pode levar o anilado ao tão sonhado calendário nacional com a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro. O Campeonato Paulista é forte, e com a mudança de fórmula, vai exigir ainda mais dos clubes, a direção do Novo Hamburgo precisará de muita criatividade para encontrar uma forma de manter o comandante de uma temporada que começou como desastrosa, mas tem tudo para terminar histórica.
Renato Portaluppi quis assim, agora aumenta a responsabilidade na volta
O jogo com a Atlético-PR terminou com a vantagem mínima do time da casa. O tricolor gaúcho precisa vencer por dois gols de diferença para obter vaga na final da Copa do Brasil, única competição em que ainda tem chances reais de título. As ausências do trio ofensivo, mas que não marca gol há um tempo, refletiram no desempenho do time e a equipe passou praticamente toda a partida sendo pressionada. O posicionamento do time no gramado foi muito questionado por torcedores e jornalistas que consideraram a jovem dupla de ataque, responsável direta pelo mau desempenho.
O técnico Renato também foi muito citado e na minha opinião é o principal responsável, pois deixou de escalar jogadores mais experientes como Elano, Zé Roberto e até o próprio Maxi Rodriguez, que pelas ausências de Vargas e Barcos, poderia ter sido utilizado. A preferência pela manutenção do esquema de jogo em detrimento da experiência foi fatal em uma partida decisiva, e isso acredito que não não teve o peso que merecia na avaliação do treinador.
Elano foi utilizado no decorrer do jogo e melhorou o desempenho. Aos poucos ele vai recebendo mais espaço por parte de treinador. Zé Roberto está acertado com o São Paulo para a próxima temporada e já revelou isso ao técnico gremista, mas como bom profissional se colocou a disposição para atuar até o final do seu contrato em dezembro. Renato não gostou da notícia e simplesmente "arquivou" o seu camisa dez, por decisão do treinador, ele treina concentra e vai para os jogos, mas não será aproveitado. Entendo que nesta situação, a direção do clube deveria agradecer a Zé Roberto por serviços prestados e liberar o jogador, pois a sombra do meia perseguirá Renato enquanto ele estiver sem resultados positivos.
O problema de Maxi Rodriguez é mais simples, como é o quarto estrangeiro, só pode atuar na ausência de Riveros, Barcos e Vargas. Com o final do empréstimo o chileno deve retornar ao Napoli e com isso Maxi ganhará mais oportunidades em 2014.
Para o jogo de volta o Grêmio tem totais condições de vencer por dois a zero e eliminar o Atlético-PR, mas terá que manter seus cuidados defensivos, o time paranaense é rápido nos contra-ataques, e melhorar e muito sua produção ofensiva, para isso contará com o retorno de Barcos, Kleber e Vargas.
O técnico Renato também foi muito citado e na minha opinião é o principal responsável, pois deixou de escalar jogadores mais experientes como Elano, Zé Roberto e até o próprio Maxi Rodriguez, que pelas ausências de Vargas e Barcos, poderia ter sido utilizado. A preferência pela manutenção do esquema de jogo em detrimento da experiência foi fatal em uma partida decisiva, e isso acredito que não não teve o peso que merecia na avaliação do treinador.
Campo também prejudicou o Grêmio (Foto: Albari Rosa) |
O problema de Maxi Rodriguez é mais simples, como é o quarto estrangeiro, só pode atuar na ausência de Riveros, Barcos e Vargas. Com o final do empréstimo o chileno deve retornar ao Napoli e com isso Maxi ganhará mais oportunidades em 2014.
Para o jogo de volta o Grêmio tem totais condições de vencer por dois a zero e eliminar o Atlético-PR, mas terá que manter seus cuidados defensivos, o time paranaense é rápido nos contra-ataques, e melhorar e muito sua produção ofensiva, para isso contará com o retorno de Barcos, Kleber e Vargas.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Balanço do 15 é positivo
Ontem testemunhei a última partida na temporada de 2013 do 15 de Novembro. A derrota por 4x0 para o Novo Hamburgo encerrou a maratona de jogos e alijou o tricolor campo-bonense da disputa da Copa Metropolitana. O ano marcou o retorno do clube às atividades profissionais e isso precisa ser comemorado e valorizado. Paulo Fagundes e Jailton Almeida, o Titi, tiveram a coragem de transformar um bom time juvenil, reforçado por jovens jogadores e por raros experientes em um time que enfrentou bravamente duas competições e depois de adquirir entrosamento e ritmo de jogo, até tiveram um desempenho satisfatório.
A vaga na Série A3 (terceira divisão) foi obtida de última hora, sem tempo para preparação de grupo de jogadores e comissão técnica. A participação na Copa Metropolitana foi praticamente imposta pela FGF, já que a vaga na A3 foi "um favor", o clube participaria de uma segunda competição que inicialmente seria a Copa Willy Sanvitto, mas acabou sendo a Copa Metropolitana, mesmo sem a anuência do clube.
Este foi o primeiro erro da direção do clube, disputar duas competições com força máxima. Se foi imposto a participação na Copa Metropolitana, que jogassem com equipe reserva. Mas até pela inexperiência do técnico Patrício Boques, que iniciava carreira de técnico e precisava, além de mostrar serviço, dar entrosamento ao time, jogou-se duas competições.
Patrício foi a primeira vítima, sem time e sem estrutura, logicamente que os resultados não vieram e ele acabou pedindo para sair, em acordo com a direção. Alex Melo, auxiliar até então e técnico da equipe vice campeã do estadual juvenil-B de 2012 assumiu a frente no trabalho. Aos poucos, com alguns reforços e tempo para trabalhar o entrosamento apareceu. Daniel Franco assumiu, voltando Alex para auxiliar e mesmo com pouco tempo de trabalho os resultados surgiram. Porém com duas competições, a sequência de jogos, lesões e suspensões acabaram desmontando o grupo do 15. Se Daniel conseguisse escalar a mesma equipe em uma sequência de jogos, os resultados seguiriam positivos, mas não conseguiu justamente na fase decisiva das competições.
Outro fator a se levar em consideração foi a identificação clube-torcedor, coisa que praticamente inexistia até então pelo perfil elitista que o 15 tinha até então. Com a utilização de jogadores da cidade, a identificação foi instantânea e o Sady Schmidt teve boa média de clube, surgindo até uma organizada que, como mostra a foto abaixo valorizou a história de quem sempre foi apaixonado pelo clube.
Para 2014 o clube terá uma pequena vantagem que se bem explorada poderá ser um diferencial na Série A3. O regulamento diz que somente três atletas acima de 23 anos poderão jogar a competição por cada equipe, ou seja a base será de jovens. O 15 de Novembro tem essa base formada e precisa aproveitá-la. Daniel Franco fez excelente trabalho na base colorada e é acostumado a trabalhar com jovens, mais um ponto favorável e o clube terá tempo para preparar grupo e estrutura, coisa que não teve este ano. Ontem terminou a temporada 2013, hoje deve começar 2014. Se fala nos bastidores, em uma possível participação na Supercopa da FGF, já que o Inter não tem interesse na disputa, entendo desnecessário. O clube não tem qualidade em seu elenco para vencer a competição, então que se prepare 2014.
O principal a ser melhorado é a estrutura. Clube de futebol precisa oferecer um mínimo a seus atletas. Este ano pela velocidade em que o retorno aconteceu, e pelos parcos recursos para administrar o futebol, até se entende. Mas para 2014 a direção terá tempo para junto com parceiros montar uma estrutura mais próxima da que fazia do clube um dos principais do interior no início da década. Se junto com a estrutura, vierem alguns jogadores mais renomados e também funcionários para dar suporte seria muito bom, mas sem a estrutura o clube não vai a lugar nenhum.
A vaga na Série A3 (terceira divisão) foi obtida de última hora, sem tempo para preparação de grupo de jogadores e comissão técnica. A participação na Copa Metropolitana foi praticamente imposta pela FGF, já que a vaga na A3 foi "um favor", o clube participaria de uma segunda competição que inicialmente seria a Copa Willy Sanvitto, mas acabou sendo a Copa Metropolitana, mesmo sem a anuência do clube.
Este foi o primeiro erro da direção do clube, disputar duas competições com força máxima. Se foi imposto a participação na Copa Metropolitana, que jogassem com equipe reserva. Mas até pela inexperiência do técnico Patrício Boques, que iniciava carreira de técnico e precisava, além de mostrar serviço, dar entrosamento ao time, jogou-se duas competições.
Patrício foi a primeira vítima, sem time e sem estrutura, logicamente que os resultados não vieram e ele acabou pedindo para sair, em acordo com a direção. Alex Melo, auxiliar até então e técnico da equipe vice campeã do estadual juvenil-B de 2012 assumiu a frente no trabalho. Aos poucos, com alguns reforços e tempo para trabalhar o entrosamento apareceu. Daniel Franco assumiu, voltando Alex para auxiliar e mesmo com pouco tempo de trabalho os resultados surgiram. Porém com duas competições, a sequência de jogos, lesões e suspensões acabaram desmontando o grupo do 15. Se Daniel conseguisse escalar a mesma equipe em uma sequência de jogos, os resultados seguiriam positivos, mas não conseguiu justamente na fase decisiva das competições.
Outro fator a se levar em consideração foi a identificação clube-torcedor, coisa que praticamente inexistia até então pelo perfil elitista que o 15 tinha até então. Com a utilização de jogadores da cidade, a identificação foi instantânea e o Sady Schmidt teve boa média de clube, surgindo até uma organizada que, como mostra a foto abaixo valorizou a história de quem sempre foi apaixonado pelo clube.
Para 2014 o clube terá uma pequena vantagem que se bem explorada poderá ser um diferencial na Série A3. O regulamento diz que somente três atletas acima de 23 anos poderão jogar a competição por cada equipe, ou seja a base será de jovens. O 15 de Novembro tem essa base formada e precisa aproveitá-la. Daniel Franco fez excelente trabalho na base colorada e é acostumado a trabalhar com jovens, mais um ponto favorável e o clube terá tempo para preparar grupo e estrutura, coisa que não teve este ano. Ontem terminou a temporada 2013, hoje deve começar 2014. Se fala nos bastidores, em uma possível participação na Supercopa da FGF, já que o Inter não tem interesse na disputa, entendo desnecessário. O clube não tem qualidade em seu elenco para vencer a competição, então que se prepare 2014.
O principal a ser melhorado é a estrutura. Clube de futebol precisa oferecer um mínimo a seus atletas. Este ano pela velocidade em que o retorno aconteceu, e pelos parcos recursos para administrar o futebol, até se entende. Mas para 2014 a direção terá tempo para junto com parceiros montar uma estrutura mais próxima da que fazia do clube um dos principais do interior no início da década. Se junto com a estrutura, vierem alguns jogadores mais renomados e também funcionários para dar suporte seria muito bom, mas sem a estrutura o clube não vai a lugar nenhum.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Estica a corda Renato!!!
Se foi o final de semana quando o Coritiba, por uma circunstância impôs uma goleada ao Grêmio e vem ai a primeira quarta decisiva, como escalar a equipe sem o trio ofensivo? Começo pelo domingo, explicando a circunstância da goleada. A equipe de Renato sempre que ganhou fora, jogou por uma bola, se defendendo e aproveitando as chances proporcionadas pelos erros do adversário. No Couto Pereira o time não teve essa possibilidade. Os dois gols em menos de 5 minutos deram tranquilidade ao Coritiba e ele passou a adotar esta postura, conseguindo em erros do Grêmio marcar mais dois, fora os que errou.
Os jogadores do Grêmio, quando sofreram o segundo gol, se deram conta de um dilema: tentar com todas as forças a busca pelo empate, ou vitória ou preservar-se e até buscar dentro do possível o resultado em função da decisão pela Copa do Brasil. A decisão foi tão óbvia como inconsciente e o resultado foi de acordo com a atuação.
Para quarta-feira a situação é diferente, os jogadores sabem que entram com a responsabilidade de jogar uma vaga a final da competição e com certeza irão entrar mais ligados. O problema passa a ser a escalação, sem Barcos e Kleber, suspensos pelo terceiro cartão amarelo e Vargas, suspenso pela expulsão a peça ofensiva está muito prejudicada. Entendo como principal alternativa um 3-4-2-1 mais defensivo. Na defesa o trio defensivo que dá a segurança: Werley, Rodholfo e Bressan. Nas alas, Pará e Alex Telles, com os volantes que habitualmente fazem a proteção, Souza, Riveros e Ramiro. A partir daí é que entram as novidades, Elano e Maxi Rodriguez seriam dois meias armadores com poder de chegada ao ataque e que também conseguem reter a bola na frente. Ambos deixariam os laterais adversários preocupados, para que não subissem a todo momento pressionando o time na sua defesa. Isolado no comando de ataque deixaria Lucas Coelho, dos jogadores da base, foi o que deu melhor resposta. Desta maneira o Atlético teria de segurar pelo menos quatro jogadores no seu campo defensivo e teria um poder de ataque menor, principalmente pelos lados, por onde se encontra espaços em times retrancados.
Não acredito que Renato optará por esta formação, acho que ele será ainda mais defensivo, chamando assim o Atlético-PR para jogar no seu campo, apostando ainda mais em uma defesa sólida com uma oportunidade de ataque bem aproveitada, não concordo, mas já não concordei com muita coisa e deu certo..
Os jogadores do Grêmio, quando sofreram o segundo gol, se deram conta de um dilema: tentar com todas as forças a busca pelo empate, ou vitória ou preservar-se e até buscar dentro do possível o resultado em função da decisão pela Copa do Brasil. A decisão foi tão óbvia como inconsciente e o resultado foi de acordo com a atuação.
Para quarta-feira a situação é diferente, os jogadores sabem que entram com a responsabilidade de jogar uma vaga a final da competição e com certeza irão entrar mais ligados. O problema passa a ser a escalação, sem Barcos e Kleber, suspensos pelo terceiro cartão amarelo e Vargas, suspenso pela expulsão a peça ofensiva está muito prejudicada. Entendo como principal alternativa um 3-4-2-1 mais defensivo. Na defesa o trio defensivo que dá a segurança: Werley, Rodholfo e Bressan. Nas alas, Pará e Alex Telles, com os volantes que habitualmente fazem a proteção, Souza, Riveros e Ramiro. A partir daí é que entram as novidades, Elano e Maxi Rodriguez seriam dois meias armadores com poder de chegada ao ataque e que também conseguem reter a bola na frente. Ambos deixariam os laterais adversários preocupados, para que não subissem a todo momento pressionando o time na sua defesa. Isolado no comando de ataque deixaria Lucas Coelho, dos jogadores da base, foi o que deu melhor resposta. Desta maneira o Atlético teria de segurar pelo menos quatro jogadores no seu campo defensivo e teria um poder de ataque menor, principalmente pelos lados, por onde se encontra espaços em times retrancados.
Não acredito que Renato optará por esta formação, acho que ele será ainda mais defensivo, chamando assim o Atlético-PR para jogar no seu campo, apostando ainda mais em uma defesa sólida com uma oportunidade de ataque bem aproveitada, não concordo, mas já não concordei com muita coisa e deu certo..
Acidente em Marau, mas era previsto..
Depois de perder em casa, o 15 de Novembro foi a Marau com grande responsabilidade, vencer fora de casa para avançar na Segundona (A3). Como a equipe conta com parcos recursos, viajou na manhã do jogo, o que por si só já compromete o desempenho dos atletas e se considerarmos a maratona que os mesmos vem fazendo, acaba com o preparo dos jogadores.
O jogo até começou equilibrado, e quem abriu o marcador foi o 15, mas as boas notícias acabariam logo. Em seguida o time da casa empatou, virou e goleou a gurizada tricolor. O resultado final de 7x1 se explica muito pela sequência de jogos, falta de estrutura e também pela situação no jogo, o time precisava atacar e cedeu espaços a um time experiente e que bem preparado, soube explorar estes espaços e definir o confronto.
Na partida de ida, jogo em campo completamente alagado, o que já comprometeu a equipe fisicamente. Na sexta uma partida de muita intensidade com o Novo Hamburgo, descanso no sábado e viajem já no domingo pela manhã para Marau. Não há tempo para recuperação, hoje o clube decide com o Novo Hamburgo uma vaga na final da Copa Metropolitana e com dois desfalques consideráveis. Ronaldinho, referência técnica do meio campo e Serjão, comandante da defesa e destaque da bola aérea ofensiva, sendo com estes gols, artilheiro do clube nas competições.
Como se não bastasse, o adversário atravessa uma grande fase. Ganhou o primeiro turno da Copa Metropolitana, e no último domingo, enquanto o 15 era goleado em Marau, o Anilado sagrava-se campeão da Copa Willy Sanvitto, obtendo assim vaga na Copa do Brasil de 2014. O técnico Itamar Schulle já avisou que quem estiver em condições, vai jogar.
O 15 de Novembro precisará de muita superação para vencer o Anilado e este só precisa manter o foco na competição e não deixar que o clima de já ganhou entre no vestiário. O favorito é o Novo Hamburgo, mas o grupo quinzista já se superou outras vezes este ano.
O jogo até começou equilibrado, e quem abriu o marcador foi o 15, mas as boas notícias acabariam logo. Em seguida o time da casa empatou, virou e goleou a gurizada tricolor. O resultado final de 7x1 se explica muito pela sequência de jogos, falta de estrutura e também pela situação no jogo, o time precisava atacar e cedeu espaços a um time experiente e que bem preparado, soube explorar estes espaços e definir o confronto.
Na partida de ida, jogo em campo completamente alagado, o que já comprometeu a equipe fisicamente. Na sexta uma partida de muita intensidade com o Novo Hamburgo, descanso no sábado e viajem já no domingo pela manhã para Marau. Não há tempo para recuperação, hoje o clube decide com o Novo Hamburgo uma vaga na final da Copa Metropolitana e com dois desfalques consideráveis. Ronaldinho, referência técnica do meio campo e Serjão, comandante da defesa e destaque da bola aérea ofensiva, sendo com estes gols, artilheiro do clube nas competições.
Como se não bastasse, o adversário atravessa uma grande fase. Ganhou o primeiro turno da Copa Metropolitana, e no último domingo, enquanto o 15 era goleado em Marau, o Anilado sagrava-se campeão da Copa Willy Sanvitto, obtendo assim vaga na Copa do Brasil de 2014. O técnico Itamar Schulle já avisou que quem estiver em condições, vai jogar.
O 15 de Novembro precisará de muita superação para vencer o Anilado e este só precisa manter o foco na competição e não deixar que o clima de já ganhou entre no vestiário. O favorito é o Novo Hamburgo, mas o grupo quinzista já se superou outras vezes este ano.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
15 não soube jogar pólo aquático, agora complicou
Deu início a maratona de decisões do 15 de Novembro. O primeiro adversário foi o Marau de Sandro Sotilli, que aliás passou 90 minutos rondando a defesa do 15, mas quem marcou foi o seu parceiro de ataque "Alagoano". O adversário não foi o principal problema do tricolor campo-bonense e sim o seu próprio estádio. Não é de hoje que o time sofre por jogar em casa precisando de construir resultado. As dimensões reduzidas facilitam quem quer destruir jogadas e não quem quer construir. Adicione um dia de chuva intensa fazendo com que o gramado ficasse completamente alagado. O técnico Daniel Franco errou na escalação inicial. A peça ofensiva tinha jogadores leves com características de condução de bola, velocidade e troca de passes curtos, tudo o que o campo não favorecia. O jogador de referência ficou no banco.
O Marau jogou o tempo todo obtendo a vitória pessoal na bola aérea defensiva, em função da falta de imposição física do ataque quinzista. Na parte ofensiva os atacantes por vezes venciam a disputa com a defesa do 15 e ai chegavam com perigo, chegando a carimbar o travessão de Gott. Final de primeiro tempo com empate no Sady Schmidt em 45 minutos de balão para o ataque dos dois times. Surpreendentemente Daniel não mexeu no intervalo e o panorama permaneceu igual. Com menos de 20 minutos, finalmente veio a referência, porém a alegria durou muito pouco. Nem bem havia esquentado e Léo foi mais uma vítima da sequência de jogos a que a equipe vem sendo submetida, lesão muscular e queimada mais uma substituição. O castigo veio no final quando depois de uma disputa, o atacante do Marau marcou o gol da vitória. depois disso o 15 se atirou ao ataque, com diversas bolas alçadas na área adversária, mas a sólida defesa sempre levou vantagem, já que não havia o jogador alto para concluir o lance.
Complicou a situação no clube, mas a impressão que tenho é que já há o sentimento de missão cumprida na direção de grupo de jogadores. A sequência de jogos excluiu do time as principais referências técnicas. Itaqui, lateral que vinha por vezes decidindo na bola parada tentou voltar no domingo, mas não tem mais condições de jogar nesta temporada. Brito, volante que saia para ajudar o ataque, também tem lesão, ainda há esperança, mas com certeza não voltará no mesmo ritmo que vinha atuando. Bahia, Léo e outros fazem falta a Daniel Franco, resta saber quem poderá enfrentar o Novo Hamburgo, por que amanhã tem outra decisão.
Gramado não tinha condições de jogo e 15 não tinha os jogadores para esse gramado (Foto: Renan Spengler) |
O Marau jogou o tempo todo obtendo a vitória pessoal na bola aérea defensiva, em função da falta de imposição física do ataque quinzista. Na parte ofensiva os atacantes por vezes venciam a disputa com a defesa do 15 e ai chegavam com perigo, chegando a carimbar o travessão de Gott. Final de primeiro tempo com empate no Sady Schmidt em 45 minutos de balão para o ataque dos dois times. Surpreendentemente Daniel não mexeu no intervalo e o panorama permaneceu igual. Com menos de 20 minutos, finalmente veio a referência, porém a alegria durou muito pouco. Nem bem havia esquentado e Léo foi mais uma vítima da sequência de jogos a que a equipe vem sendo submetida, lesão muscular e queimada mais uma substituição. O castigo veio no final quando depois de uma disputa, o atacante do Marau marcou o gol da vitória. depois disso o 15 se atirou ao ataque, com diversas bolas alçadas na área adversária, mas a sólida defesa sempre levou vantagem, já que não havia o jogador alto para concluir o lance.
Complicou a situação no clube, mas a impressão que tenho é que já há o sentimento de missão cumprida na direção de grupo de jogadores. A sequência de jogos excluiu do time as principais referências técnicas. Itaqui, lateral que vinha por vezes decidindo na bola parada tentou voltar no domingo, mas não tem mais condições de jogar nesta temporada. Brito, volante que saia para ajudar o ataque, também tem lesão, ainda há esperança, mas com certeza não voltará no mesmo ritmo que vinha atuando. Bahia, Léo e outros fazem falta a Daniel Franco, resta saber quem poderá enfrentar o Novo Hamburgo, por que amanhã tem outra decisão.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Aimoré troca comando técnico para o Gauchão 2014
A mudança foi anunciada. Já a cerca de uma semana o Jornal VS trouxe a informação: Gilmar Iser não permanecerá para o Gauchão. Hoje a tarde na data marcada para reapresentação, após uma reunião com a direção veio a confirmação, Gilmar Iser não permanece no comando do Clube Esportivo Aimoré para o Gauchão 2014. A direção do Índio Capilé alegou que o perfil do técnico não é o desejado para comandar o grupo de jogadores. Existiram outros fatores que contribuíram.
Gilmar não teve tempo para treinar, mas neste curto período utilizou métodos, que segundo pessoas próximas da direção, não são modernos como o futebol atual requer. Dentro do vestiário, há informações de conflitos com lideranças do grupo. Nas últimas partidas, o grupo não apresentava a mesma pegada e vontade que demonstrou no primeiro turno da Copa Metropolitana e acabou ficando fora da fase final.
A escolha de Gilmar Iser para ser o substituto de Benhur Pereira pelo jeito não foi unanimidade na direção capilé. O presidente Felipe Becker e seu vice de futebol André Schuch tem muito crédito, pois tiraram o clube da Série A3 e o colocaram na elite do futebol gaúcho. Porém o momento é crucial, o Aimoré terá menos que a metade da verba dos demais clubes que participarão do Gauchão 2014 e três serão rebaixados. Se há um momento em que não pode haver erros é agora. Todas as contratações terão de ser feitas com a convicção de que são as melhores opções para o futuro do Índio Capilé. E a principal escolha é a do comandante do vestiário, que por sua vez indicará alguns dos seus comandados.
Boa sorte a direção do Aimoré!
Gilmar não teve tempo para treinar, mas neste curto período utilizou métodos, que segundo pessoas próximas da direção, não são modernos como o futebol atual requer. Dentro do vestiário, há informações de conflitos com lideranças do grupo. Nas últimas partidas, o grupo não apresentava a mesma pegada e vontade que demonstrou no primeiro turno da Copa Metropolitana e acabou ficando fora da fase final.
A escolha de Gilmar Iser para ser o substituto de Benhur Pereira pelo jeito não foi unanimidade na direção capilé. O presidente Felipe Becker e seu vice de futebol André Schuch tem muito crédito, pois tiraram o clube da Série A3 e o colocaram na elite do futebol gaúcho. Porém o momento é crucial, o Aimoré terá menos que a metade da verba dos demais clubes que participarão do Gauchão 2014 e três serão rebaixados. Se há um momento em que não pode haver erros é agora. Todas as contratações terão de ser feitas com a convicção de que são as melhores opções para o futuro do Índio Capilé. E a principal escolha é a do comandante do vestiário, que por sua vez indicará alguns dos seus comandados.
Boa sorte a direção do Aimoré!
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Empate e ninguém saiu moralmente prejudicado
O Grenal era de alto risco. O Grêmio na esperança de alcançar o Cruzeiro, coisa que só acontece de cem em cem anos, mas ainda com boas possibilidades na Copa do Brasil. Já o Inter ainda sonha com a Copa do Brasil, mas ainda corria riscos no Brasileirão, pois precisa de poucos pontos para fugir do rebaixamento, mas uma derrota em Grenal abala as estruturas. Por isso o jogo com boas atuações de ambos e sem resultado negativo foi positivo moralmente para ambos.
O Grêmio vai para a decisão com o Corinthians como favorito, o alvi-negro paulista está em crise e terá desfalques. O tricolor gaúcho busca pela primeira vez transformar a nova casa em caldeirão. Com Werley como desfalque, o 4-3-3 deverá ser mantido, principalmente por que surgiu no jogo de ida. O desafio é manter o equilíbrio de atacar para buscar a vitória, necessária para classificar e não oferecer espaços para contra-ataques, pois se o Corinthians marcar, complica a situação e só a vitória salva.
Dida: estava mal colocado no gol de Williams, quase pegou o pênalti de D´Alessandro
Pará: o mesmo de sempre, nem tão bom, nem tão ruim
Werley: intenso como de costume até a lesão que o tirou no intervalo
Bressan: é mais seguro no 4-4-2 quando não fica exposto, cometeu o pênalti como último recurso
Alex Telles: Não acertou uma bola parada e pouco produziu no apoio, seu ponto forte
Souza: Condenou sua atuação ao errar no primeiro gol do Inter, sublimou ao errar o gol no final
Riveros: cumpriu função tática marcando, Renato erra ao tirá-lo da área nas bolas alçadas
Ramiro: dá apoio ao lado direito gremista, excelente participação no segundo gol
Kleber: A mesma entrega de sempre, identificação total com a torcida gremista
Vargas: Renato achou a forma de encaixá-lo, na mesma posição da seleção chilena
Barcos: entrega total ao time, precisa dos gols para ganhar confiança
Saimon: entrou e quase entregou um gol no início do segundo tempo, é desastrado
Wendell e Yuri: sem tempo para mostrarem serviço
O Inter ai ao Paraná como franco atirador. Foi favorecido pelo tempo entre a primeira e segunda partida, uma vez que passava por período muito turbulento na época do primeiro confronto. Terá que vencer, mas o Atlético-PR não é mais aquele time confiável que empatou em 1x1 o jogo de ida. Já o Inter cresceu, Clemer rejuvenesceu o time e deu esquema tático ao time, portanto a balança que já pendeu para o lado paranaense, agora pende para o lado gaúcho, o jogo será equilibrado e nervoso, já que o Furacão não vai sair pro jogo, pois começa o jogo classificado, beneficiado pelo empate com gols no Estádio do Vale.
Muriel: sem culpa nos gols, boas intervenções
Gabriel: começa bem as trajetórias nos clubes e ai caindo
Jackson: infeliz no primeiro gol gremista, envolvido no segundo, sentiu já antes do jogo
Juan: faz o que pode com a experiência que tem, orienta a defesa
Kleber: só joga quando quer, quase não apoiou
João Afonso: garoto entrou e não sentiu, tem personalidade
Williams: gol e muitos desarmes, típico volante que sai para atacar, as vezes demais
Jorge Henrique: pouco produziu no primeiro tempo e foi substituído
D´Alessandro: o mesmo jogador decisivo de outros Grenais
Otávio: desarme e passe para o gol de Williams, cansou de tanto que correu atacando e defendendo
Leandro Damião: isolado fez a função de referência, mas não está em boa fase
O ambiente é favorável a vitórias no meio de semana e ai o mundo pára. Teremos dois confrontos históricos na semi-finais da Copa do Brasil. Torço para que isso aconteça, pois até lá o Cruzeiro será campeão brasileiro e o final de ano terá alguma graça para a torcida gaúcha.
O Grêmio vai para a decisão com o Corinthians como favorito, o alvi-negro paulista está em crise e terá desfalques. O tricolor gaúcho busca pela primeira vez transformar a nova casa em caldeirão. Com Werley como desfalque, o 4-3-3 deverá ser mantido, principalmente por que surgiu no jogo de ida. O desafio é manter o equilíbrio de atacar para buscar a vitória, necessária para classificar e não oferecer espaços para contra-ataques, pois se o Corinthians marcar, complica a situação e só a vitória salva.
Dida: estava mal colocado no gol de Williams, quase pegou o pênalti de D´Alessandro
Pará: o mesmo de sempre, nem tão bom, nem tão ruim
Werley: intenso como de costume até a lesão que o tirou no intervalo
Bressan: é mais seguro no 4-4-2 quando não fica exposto, cometeu o pênalti como último recurso
Alex Telles: Não acertou uma bola parada e pouco produziu no apoio, seu ponto forte
Souza: Condenou sua atuação ao errar no primeiro gol do Inter, sublimou ao errar o gol no final
Riveros: cumpriu função tática marcando, Renato erra ao tirá-lo da área nas bolas alçadas
Ramiro: dá apoio ao lado direito gremista, excelente participação no segundo gol
Kleber: A mesma entrega de sempre, identificação total com a torcida gremista
Vargas: Renato achou a forma de encaixá-lo, na mesma posição da seleção chilena
Barcos: entrega total ao time, precisa dos gols para ganhar confiança
Saimon: entrou e quase entregou um gol no início do segundo tempo, é desastrado
Wendell e Yuri: sem tempo para mostrarem serviço
O Inter ai ao Paraná como franco atirador. Foi favorecido pelo tempo entre a primeira e segunda partida, uma vez que passava por período muito turbulento na época do primeiro confronto. Terá que vencer, mas o Atlético-PR não é mais aquele time confiável que empatou em 1x1 o jogo de ida. Já o Inter cresceu, Clemer rejuvenesceu o time e deu esquema tático ao time, portanto a balança que já pendeu para o lado paranaense, agora pende para o lado gaúcho, o jogo será equilibrado e nervoso, já que o Furacão não vai sair pro jogo, pois começa o jogo classificado, beneficiado pelo empate com gols no Estádio do Vale.
Muriel: sem culpa nos gols, boas intervenções
Gabriel: começa bem as trajetórias nos clubes e ai caindo
Jackson: infeliz no primeiro gol gremista, envolvido no segundo, sentiu já antes do jogo
Juan: faz o que pode com a experiência que tem, orienta a defesa
Kleber: só joga quando quer, quase não apoiou
João Afonso: garoto entrou e não sentiu, tem personalidade
Williams: gol e muitos desarmes, típico volante que sai para atacar, as vezes demais
Jorge Henrique: pouco produziu no primeiro tempo e foi substituído
D´Alessandro: o mesmo jogador decisivo de outros Grenais
Otávio: desarme e passe para o gol de Williams, cansou de tanto que correu atacando e defendendo
Leandro Damião: isolado fez a função de referência, mas não está em boa fase
O ambiente é favorável a vitórias no meio de semana e ai o mundo pára. Teremos dois confrontos históricos na semi-finais da Copa do Brasil. Torço para que isso aconteça, pois até lá o Cruzeiro será campeão brasileiro e o final de ano terá alguma graça para a torcida gaúcha.
Definidas as semi-finais da Copa Metropolitana, Novo Hamburgo é favorito
Na última sexta-feira aconteceu a última rodada da Copa Metropolitana, e agora 15 de Novembro, Inter e Cerâmica tentam evitar o título antecipado do Novo Hamburgo, campeão do primeiro turno. O Anilado jogou em casa com o Inter B e focado na decisão da Willy Sanvitto, jogou com reservas e perdeu para o colorado que precisava do empate para garantir a classificação.
O Novo Hamburgo estabeleceu uma estratégia ousada para quem vinha optando por investir pouco nos segundos semestres, priorizando o Gauchão no início do ano. Após conquistar o primeiro turno da Metropolitana, dividiu o grupo em dois e passou a priorizar a conquista de vaga a Copa do Brasil via Willy Sanvitto. Classificou em primeiro e agora decide em casa, podendo voltar a mesclar alguns jogadores do grupo principal, buscar a conquista antecipada da Metropolitana e duas datas a mais no apertado calendário que a FGF montou. Se passar pelo 15 de Novembro com o grupo reserva, poderá decidir com o grupo titular, uma vez que a Willy Sanvitto já terá acabo. É a melhor equipe do interior do estado no segundo semestre e tem todas as condições de conseguir vaga a Copa do Brasil e Série D do Campeonato Brasileiro via Supercopa.
O 15 de Novembro, jogando com o grupo principal, bateu os reservas do São José e avançou na quarta posição, o grupo que fez um péssimo primeiro turno deu a volta por cima e conseguiu classificação na duas competições que disputa. Agora complicou a situação, o clube tem um grupo reduzido e que sofreu baixas com a sequência de jogos. A prioridade seria a Série A3, mas com a boa campanha da Metropolitana a direção manteve a equipe principal nos dois jogos. O 15 já fez a sua parte reabrindo o departamento de futebol em 2013, se ainda pretende mais alguma coisa que priorize uma das competições, entendo que não conseguirá nenhuma conquista, mas o passo mais importante já foi dado.
O Inter com seu grupo aspirante fez o que se esperava, classificou. Como em competições nacionais da base e em necessidade do grupo principal alguns jogadores são chamados, o grupo ai oscilar, talvez passe pelo Cerâmica, mas não deve conquistar o returno.
O tricolor gravataiense está em ascensão. Depois na derrota para o Novo Hamburgo, muitos deram a equipe como fora da disputa. Créditos a Gelson Conte e seu grupo de jogadores que não desistiram, venceram o 15 de Novembro em Campo Bom e o Cruzeiro em casa e com o empate de Grêmio e Aimoré chegaram pelas beiradas e classificaram. O ânimo obtido pela classificação, assim como aconteceu como o Aimoré no primeiro turno, pode levar o time a superar-se e chegar a final. Caso contrário, a direção começa a planejar 2014 e a volta a elite do futebol gaúcho, pela estrutura e planejamento o tricolor merece.
O Aimoré remou no segundo turno para tentar repetir o primeiro turno, quando depois de começar a competição sem ter definido seu grupo de jogadores, chegou a decisão e por detalhe não conquistou o título. 2013 já entrou na história do Índio Capilé, hora de pensar em 2014, uma reformulação se faz necessária na taba, pois o primeiro objetivo é permanecer onde se chegou a muito custo. O grupo que manteve o desempenho da reta final da Divisão de Acesso no primeiro turno da Metropolitana, caiu de produção e penou principalmente por não contar com soluções ofensivas. Gilmar Iser foi vítima da falta de tempo para treinar e não conseguiu manter a corda esticada.
O Grêmio jogou a Copa Metropolitana com intuito de dar ritmo de jogo a jogadores com contrato com o clube, mas que não vinham sendo aproveitados no grupo principal, assim como alguns que voltaram de empréstimos, sem aspirações maiores a não classificação em nenhum dos turnos não foi surpresa, pelo menos alguns jogadores da base ganharam experiência atuando contra jogadores mais rodados.
O Cruzeiro foi a decepção da Metropolitana, não classificou e não venceu na competição. Com uma equipe de garotos foi saco de pancadas. Não é desta forma que um clube forja jogadores, eles precisam de experiência e confiança. Se fosse somente para perder e gastar, seria mais produtivo não disputar a competição, acho que o clube somente atuou por pedido da FGF.
O Novo Hamburgo estabeleceu uma estratégia ousada para quem vinha optando por investir pouco nos segundos semestres, priorizando o Gauchão no início do ano. Após conquistar o primeiro turno da Metropolitana, dividiu o grupo em dois e passou a priorizar a conquista de vaga a Copa do Brasil via Willy Sanvitto. Classificou em primeiro e agora decide em casa, podendo voltar a mesclar alguns jogadores do grupo principal, buscar a conquista antecipada da Metropolitana e duas datas a mais no apertado calendário que a FGF montou. Se passar pelo 15 de Novembro com o grupo reserva, poderá decidir com o grupo titular, uma vez que a Willy Sanvitto já terá acabo. É a melhor equipe do interior do estado no segundo semestre e tem todas as condições de conseguir vaga a Copa do Brasil e Série D do Campeonato Brasileiro via Supercopa.
O 15 de Novembro, jogando com o grupo principal, bateu os reservas do São José e avançou na quarta posição, o grupo que fez um péssimo primeiro turno deu a volta por cima e conseguiu classificação na duas competições que disputa. Agora complicou a situação, o clube tem um grupo reduzido e que sofreu baixas com a sequência de jogos. A prioridade seria a Série A3, mas com a boa campanha da Metropolitana a direção manteve a equipe principal nos dois jogos. O 15 já fez a sua parte reabrindo o departamento de futebol em 2013, se ainda pretende mais alguma coisa que priorize uma das competições, entendo que não conseguirá nenhuma conquista, mas o passo mais importante já foi dado.
O Inter com seu grupo aspirante fez o que se esperava, classificou. Como em competições nacionais da base e em necessidade do grupo principal alguns jogadores são chamados, o grupo ai oscilar, talvez passe pelo Cerâmica, mas não deve conquistar o returno.
O tricolor gravataiense está em ascensão. Depois na derrota para o Novo Hamburgo, muitos deram a equipe como fora da disputa. Créditos a Gelson Conte e seu grupo de jogadores que não desistiram, venceram o 15 de Novembro em Campo Bom e o Cruzeiro em casa e com o empate de Grêmio e Aimoré chegaram pelas beiradas e classificaram. O ânimo obtido pela classificação, assim como aconteceu como o Aimoré no primeiro turno, pode levar o time a superar-se e chegar a final. Caso contrário, a direção começa a planejar 2014 e a volta a elite do futebol gaúcho, pela estrutura e planejamento o tricolor merece.
O Aimoré remou no segundo turno para tentar repetir o primeiro turno, quando depois de começar a competição sem ter definido seu grupo de jogadores, chegou a decisão e por detalhe não conquistou o título. 2013 já entrou na história do Índio Capilé, hora de pensar em 2014, uma reformulação se faz necessária na taba, pois o primeiro objetivo é permanecer onde se chegou a muito custo. O grupo que manteve o desempenho da reta final da Divisão de Acesso no primeiro turno da Metropolitana, caiu de produção e penou principalmente por não contar com soluções ofensivas. Gilmar Iser foi vítima da falta de tempo para treinar e não conseguiu manter a corda esticada.
O Grêmio jogou a Copa Metropolitana com intuito de dar ritmo de jogo a jogadores com contrato com o clube, mas que não vinham sendo aproveitados no grupo principal, assim como alguns que voltaram de empréstimos, sem aspirações maiores a não classificação em nenhum dos turnos não foi surpresa, pelo menos alguns jogadores da base ganharam experiência atuando contra jogadores mais rodados.
O Cruzeiro foi a decepção da Metropolitana, não classificou e não venceu na competição. Com uma equipe de garotos foi saco de pancadas. Não é desta forma que um clube forja jogadores, eles precisam de experiência e confiança. Se fosse somente para perder e gastar, seria mais produtivo não disputar a competição, acho que o clube somente atuou por pedido da FGF.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Preço dos ingressos dos novos estádios, oportunidade para os clubes do interior
Como já estamos cansados de ver, ler, ouvir e falar, 2014 será ano de Copa do Mundo no Brasil. País afora estádios foram construídos e reformados para atender a demandas do caderno de encargos da Fifa para o país organizador. Alguns outros clubes modernizaram ou construíram seu patrimônio para equilibrar a disputa. Aqui no estado o Inter inaugura em 2014 o novo Beira Rio e o Grêmio está em fase de acomodação na sua nova casa, a Arena.
O torcedor, acostumado com arquibancadas de concreto sujo e cheirando a urina e ter pipoca e refrigerante como opções de consumo ainda não se acostumou com o conforto e a variedade gastronômica que são oferecidas, mas principalmente ao custo que isso tem.
Como a BRio e a Arena Portoalegrense, empresas criadas em parceria dos clubes com as construtoras, praticam preços de ingressos inacessíveis ao torcedor que fica abaixo da classe média, passamos por um processo de troca do perfil do torcedor que vai ao estádio.
Sai o torcedor que vibra, grita com o time e protesta em altos brados e entra um público "mais educado" sem o hábito de protestar e alentar a equipe aos gritos. O Grêmio já sentiu esse efeito e tem sua casa com capacidade para 60 mil pessoas com média abaixo de um terço dos assentos ocupados. Assim que retomar o mando dos jogos em sua casa, em menos de 90 dias o Inter também sofrerá com isso.
Neste momento que os clubes do interior, se entenderem rapidamente o momento poderão arregimentar torcedores mais fiéis. Por que alguns torcedores acostumados a ir aos antigos estádios, pela questão financeira, não poderão mais acompanhar seu clube tão de perto, e não deixarão de gostar de futebol. Caberá então aos dirigentes que forem sagazes, oferecer a este público uma possibilidade alternativa para manter o hábito de frequentar os estádios.
Alguns clubes do interior e próximos da capital, largaram na frente e recentemente reformularam seus patrimônios com novos estádios, casos de Novo Hamburgo, Lajeadense e o Cruzeiro que inclusive optou por trocar de cidade em busca de torcedores. O Aimoré tem essa modificação planejada também e outros clubes já entenderam que precisam acompanhar essa "onda" de modernização. Os jovens torcedores, estão sedentos por um clube que lhes possibilite pelo menos uma vez por semana ir ao estádio e juntos empurrarem seus guerreiros na consagrada, pelo menos aqui no RS, forma de torcer das barras argentinas e uruguaias. Os times do interior, podem oferecer isso a custo mais baixo que a Dupla Grenal, basta oferecer as condições e o time. Ou teremos que esperar por uns anos, quando as empresas gestoras dos estádios descobrirem que o "novo" público não ajuda o clube como a antiga torcida e de forma gradual, retomar a entrada do público tradicional de futebol, que joga junto e empurra o time para as vitórias e conquistas.
O torcedor, acostumado com arquibancadas de concreto sujo e cheirando a urina e ter pipoca e refrigerante como opções de consumo ainda não se acostumou com o conforto e a variedade gastronômica que são oferecidas, mas principalmente ao custo que isso tem.
Como a BRio e a Arena Portoalegrense, empresas criadas em parceria dos clubes com as construtoras, praticam preços de ingressos inacessíveis ao torcedor que fica abaixo da classe média, passamos por um processo de troca do perfil do torcedor que vai ao estádio.
Sai o torcedor que vibra, grita com o time e protesta em altos brados e entra um público "mais educado" sem o hábito de protestar e alentar a equipe aos gritos. O Grêmio já sentiu esse efeito e tem sua casa com capacidade para 60 mil pessoas com média abaixo de um terço dos assentos ocupados. Assim que retomar o mando dos jogos em sua casa, em menos de 90 dias o Inter também sofrerá com isso.
Neste momento que os clubes do interior, se entenderem rapidamente o momento poderão arregimentar torcedores mais fiéis. Por que alguns torcedores acostumados a ir aos antigos estádios, pela questão financeira, não poderão mais acompanhar seu clube tão de perto, e não deixarão de gostar de futebol. Caberá então aos dirigentes que forem sagazes, oferecer a este público uma possibilidade alternativa para manter o hábito de frequentar os estádios.
Alguns clubes do interior e próximos da capital, largaram na frente e recentemente reformularam seus patrimônios com novos estádios, casos de Novo Hamburgo, Lajeadense e o Cruzeiro que inclusive optou por trocar de cidade em busca de torcedores. O Aimoré tem essa modificação planejada também e outros clubes já entenderam que precisam acompanhar essa "onda" de modernização. Os jovens torcedores, estão sedentos por um clube que lhes possibilite pelo menos uma vez por semana ir ao estádio e juntos empurrarem seus guerreiros na consagrada, pelo menos aqui no RS, forma de torcer das barras argentinas e uruguaias. Os times do interior, podem oferecer isso a custo mais baixo que a Dupla Grenal, basta oferecer as condições e o time. Ou teremos que esperar por uns anos, quando as empresas gestoras dos estádios descobrirem que o "novo" público não ajuda o clube como a antiga torcida e de forma gradual, retomar a entrada do público tradicional de futebol, que joga junto e empurra o time para as vitórias e conquistas.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Clemer até o final de 2014,será?
Ao final da partida contra o Náutico a direção colorada anunciou o treinador para o restante da temporada, como ficaria muito caro e alguns técnicos nem querem assinar contrato até dezembro, Clemer permanece no comando. A leitura da situação é clara: Impressiona a desorganização da direção de futebol do Inter. Duas semanas atrás demitir Dunga seria jogar para a torcida, uma semana atrás Clemer seria interino até ontem e o novo técnico seria apresentado hoje. Ontem Marcelo Medeiros, depois da vitória contra o Náutico, com muitas dificuldades principalmente no primeiro turno, mas que afastou o clube da zona de rebaixamento, confirmou a permanência de Clemer.
Duas leituras podem ser feitas, ambas separadas por 8 pontos, ou três rodadas perfeitas. A primeira mais positiva, Clemer mobiliza o grupo de jogadores e obtém uma sequência de vitórias, obtendo vaga a pré-Libertadores no ano de estréia do novo Beira-Rio. Ou conquiste o Copa do Brasil. Será que a direção colorada teria como substituir o principal responsável pela reação? Acho que não, e Clemer permaneceria para 2014. Mas há também o lado negativo. Faltam dez rodadas, Clemer ainda é inexperiente no profissional, e como reagiria caso aconteçam as tais três rodadas, só que de derrotas, contando com vitórias dos que estão logo atrás. Com a zona de rebaixamento se aproximando, será que a direção manteria o interino, correndo o risco de estrear o novo Beira Rio jogando as terças e sextas? Claro que não e neste caso o remédio caro (teria que assinar até o final de 2014) e amargo (pela rejeição do torcedor). Celso Rotho voltaria a vestir vermelho para salvar a festa de inauguração do Beira Rio e a pele do presidente Giovanni Luigi.
O que deve acontecer é que o time deve alternar entre vitórias e derrotas, mantendo sua posição intermediária no Campeonato Brasileiro e com isso, hora flertando com a G4, hora com o Z4 e sendo desclassificado da Copa do Brasil. Mas a direção vem se mostrando fraca e demorando para tomar as decisões necessárias e isso logo terá reflexo no futebol colorado.
Duas leituras podem ser feitas, ambas separadas por 8 pontos, ou três rodadas perfeitas. A primeira mais positiva, Clemer mobiliza o grupo de jogadores e obtém uma sequência de vitórias, obtendo vaga a pré-Libertadores no ano de estréia do novo Beira-Rio. Ou conquiste o Copa do Brasil. Será que a direção colorada teria como substituir o principal responsável pela reação? Acho que não, e Clemer permaneceria para 2014. Mas há também o lado negativo. Faltam dez rodadas, Clemer ainda é inexperiente no profissional, e como reagiria caso aconteçam as tais três rodadas, só que de derrotas, contando com vitórias dos que estão logo atrás. Com a zona de rebaixamento se aproximando, será que a direção manteria o interino, correndo o risco de estrear o novo Beira Rio jogando as terças e sextas? Claro que não e neste caso o remédio caro (teria que assinar até o final de 2014) e amargo (pela rejeição do torcedor). Celso Rotho voltaria a vestir vermelho para salvar a festa de inauguração do Beira Rio e a pele do presidente Giovanni Luigi.
O que deve acontecer é que o time deve alternar entre vitórias e derrotas, mantendo sua posição intermediária no Campeonato Brasileiro e com isso, hora flertando com a G4, hora com o Z4 e sendo desclassificado da Copa do Brasil. Mas a direção vem se mostrando fraca e demorando para tomar as decisões necessárias e isso logo terá reflexo no futebol colorado.
Retrospecto recente mostra a realidade gremista
Nas últimas 10 rodadas o Grêmio venceu 4, perdeu 3 e empatou 3, aproveitamento de 50%. Penso que este retrospecto recente mostra a realidade do grupo de Renato Portaluppi. Acabou aquela motivação inicial pela chegada do novo treinador e o grupo medíocre que o técnico tem a sua disposição se revelou nos números. A sequência do Campeonato Brasileiro poderia aproximar o tricolor do líder Cruzeiro que entrou na descendente e perdeu as últimas duas, mas nem Grêmio e nem Botafogo parecem ter fôlego para alcançar os mineiros.
O Grêmio precisa concentrar forças agora, para buscar a vaga direta a fase de grupos da Libertadores. Esse passa a ser o objetivo do tricolor, que terá em paralelo a Copa do Brasil. O grupo gremista começa ficar abaixo da necessidade, desfalques constantes por lesões e suspensões fazem com que a comissão técnica não consiga manter o esquema e quem entra nem sempre consegue manter o mesmo nível dos titulares.
Os dois jogos recentes, a derrota para o Criciúma e o empate com o Fluminense, são reflexos dessa queda de produção do tricolor. Na Arena o Criciúma foi o Grêmio, jogou no erro do adversário e matou o jogo nas chances que teve. E no Rio, o Grêmio retomava o caminho de vitórias até o final da partida quando Rafael Sóbis empatou. Se não remobilizar o grupo e retomar o caminho, Grêmio não conseguirá vaga direta a Libertadores, aumentando o número de jogos na compacta temporada de 2014, isso se não perder essa condição.
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Até quando o "bonitinho" continua??
Diz o ditado popular que "bonitinho" é o um feio arrumado. Pois o esquema que o técnico Renato Portaluppi montou no Grêmio é exatamente isso um "bonitinho". Mas até quando um esquema que é a síntese do anti-futebol vai continuar dando certo? E quando passar esse efeito, terá o Grêmio alguma alternativa de jogo? Está certo relevar a segundo plano jogadores como Zé Roberto e Elano que se não tem a mesma entrega dos demais, ou não demonstram ter, tecnicamente são superiores e podem definir uma partida? São questões que o tempo responderá.
Renato montou o esquema de maneira emergencial, tinha um clássico Grenal, o primeiro do novo estádio gremista e a última coisa a se admitir seria um batismo colorado, então montou-se o retrancão e garantiu-se o resultado de empate, que quase foi uma vitória. Ocorre que o torcedor gremista gosta de entrega do time, de raça e identificação dos jogadores com esse perfil, e então decidiu-se manter o esquema, até pela falta de alternativas, visto as lesões que afastaram diversos jogadores mais técnicos. O time encorpou, pela quantidade de jogadores que precisavam provar sua competência e capacidade. Enquanto o Cruzeiro montou um elenco de qualidade e lidera o Brasileiro, o Grêmio corre de muletas atrás do puro sangue, imaginando que algo sobre natural possa parar o líder e permitir a aproximação do tricolor.
Agora já se fala em renovação de contrato de Renato para 2014, acho cedo. Quero antes ver alguma alternativa, algum indício de time bem montado, com mecânica de jogo para dar merecimento a Renato. O que ele mostrou até agora é que tem poder de fechar o grupo em torno de um ideal, mas futebol precisa mais. Esse esquema "bonitinho" precisa de alternativas, e precisa acima de tudo de uma forma de jogar construindo, propondo o jogo, situação que até agora não foi necessária, talvez aconteça contra o Corinthians no jogo de volta da Copa do Brasil e antevejo sérias dificuldades.
É necessário que se lembre o mesmo período, talvez um pouco mais tarde, em 2012. O Grêmio batia o São Paulo de virada dentro do Olímpico Monumental e a torcida bradava pela permanência de Vanderlei Luxemburgo, dando ao técnico todas as armas para colocar o novo presidente do clube (ainda em processo de eleição) em uma autêntica sinuca de bico.
Sei que há na direção do clube confiança no treinador, e creio que a antecipação na renovação, seja para antecipar o planejamento e principalmente a reformulação do grupo de jogadores, mas ainda acho cedo para tal, principalmente por que existem nomes disponíveis no mercado para desembarcar em Porto Alegre com capacidade de treinar o Grêmio em 2014.
Renato montou o esquema de maneira emergencial, tinha um clássico Grenal, o primeiro do novo estádio gremista e a última coisa a se admitir seria um batismo colorado, então montou-se o retrancão e garantiu-se o resultado de empate, que quase foi uma vitória. Ocorre que o torcedor gremista gosta de entrega do time, de raça e identificação dos jogadores com esse perfil, e então decidiu-se manter o esquema, até pela falta de alternativas, visto as lesões que afastaram diversos jogadores mais técnicos. O time encorpou, pela quantidade de jogadores que precisavam provar sua competência e capacidade. Enquanto o Cruzeiro montou um elenco de qualidade e lidera o Brasileiro, o Grêmio corre de muletas atrás do puro sangue, imaginando que algo sobre natural possa parar o líder e permitir a aproximação do tricolor.
Agora já se fala em renovação de contrato de Renato para 2014, acho cedo. Quero antes ver alguma alternativa, algum indício de time bem montado, com mecânica de jogo para dar merecimento a Renato. O que ele mostrou até agora é que tem poder de fechar o grupo em torno de um ideal, mas futebol precisa mais. Esse esquema "bonitinho" precisa de alternativas, e precisa acima de tudo de uma forma de jogar construindo, propondo o jogo, situação que até agora não foi necessária, talvez aconteça contra o Corinthians no jogo de volta da Copa do Brasil e antevejo sérias dificuldades.
É necessário que se lembre o mesmo período, talvez um pouco mais tarde, em 2012. O Grêmio batia o São Paulo de virada dentro do Olímpico Monumental e a torcida bradava pela permanência de Vanderlei Luxemburgo, dando ao técnico todas as armas para colocar o novo presidente do clube (ainda em processo de eleição) em uma autêntica sinuca de bico.
Sei que há na direção do clube confiança no treinador, e creio que a antecipação na renovação, seja para antecipar o planejamento e principalmente a reformulação do grupo de jogadores, mas ainda acho cedo para tal, principalmente por que existem nomes disponíveis no mercado para desembarcar em Porto Alegre com capacidade de treinar o Grêmio em 2014.
Apertem os cintos, o piloto sumiu no Inter
O tópico é recorrente, mas o assunto está tão latente e principalmente claro aos olhos de todos que tive que escrever sobre ele. A direção de futebol do Inter é muito desorganizada!
O presidente Giovanni Luigi sempre teve o perfil mais técnico, temos que ressaltar a forma como chegou a presidência do clube. Sempre apoiou o grupo político mais vencedor da história do colorado, comandado por Fernando Carvalho, tinha as pessoas certas nos cargos certos. Entre estes, Vitório Píffero, Pedro Afatato e Giovanni Luigi. Após dois mandatos extremamente bem sucedidos, ficou definida a ordem de sequência de comando do movimento: Todos apoiariam dois mandatos de Pífero, Luigi e por último Afatato.
Pífero foi o sucessor de Carvalho e manteve a linha de trabalho, com alguns percalços, por não poder contar com a presença constante de Carvalho, o maior dirigente da história colorada. O dilema surgiu ao final do segundo mandato de Pífero, quando Afatato resolveu fazer uma mobilização política para antecipar Luigi na ordem "hierárquica" da corrente política.
Com braço forte de sempre Fernando Carvalho apoiou Luigi e manteve o plano inicial. Porém Afatato, naturalmente afastou-se do grupo, e com ele alguns importantes conselheiros. Luigi já enfraquecido no primeiro mandato, viu os resultados da divisão política chegarem ao gramado e teve de apoiar-se em ídolos recentes (Fernandão) para tentar manter um mínimo de aceitação junto ao torcedor. A estratégia não deu certo, principalmente por que o Sport Club Internacional é um clube de futebol, e como tal, os reflexos do rendimentos do time são percebidos imediatamente junto a imagem da direção.
Com o final de 2012, ano praticamente perdido, em matéria de futebol, e com a eleição a presidência se avizinhando, Luigi, percebendo a derrota iminente nas urnas junto ao associado, vendeu a alma a grupos políticos menores. Para ser o presidente do clube na reinauguração do Beira-Rio, e no ano em que o estádio servirá de palco para a Copa do Mundo, prometeu cargos importantes em troca de apoio e conseguiu a reeleição sem a consulta dos associados.
Novamente entra em cena a tática de escudar-se em um ídolo do clube, e com a reeleição confirmada, antes mesmo de definir quem seriam seus pares no comando do futebol, Luigi contratou Dunga para ser o treinador do clube em um dos anos mais difíceis do futebol, jogar as competições sem o gigante da Beira Rio. As críticas amainaram e Giovani teve tempo para definir quem seria o substituto de Luciano Davi, vice de futebol que acabou 2012 execrado pelo torcedor.
Para agradar grupos políticos veio uma definição inédita: O clube teria dois diretores de futebol: Marcelo Medeiros (que oficialmente seria o vice presidente de futebol) e Luis César Souto de Moura. Dunga como foi contratado diretamente pelo presidente sempre teve linha direta com Luigi e percebendo a inexperiência de ambos, fechou-se no vestiário com seus atletas. Como o técnico isolou o vestiário, restaram aos diretores questões administrativas, como local para jogos e outros detalhes.
Estamos quase no final de 2013 e o Inter não tem definida a sua casa para os jogos do Campeonato Brasileiro, a direção foi complacente e permitiu que se colocasse no Estádio do Vale a culpa pelo mau desempenho do time, que alijou o clube da possibilidade de estrear o Beira Rio na Libertadores de 2014 via Campeonato Brasileiro. E sempre que há alguma questão relativa ao futebol, até que aconteça um acerto entre os diretores surgem informações desencontradas. Um pequeno exemplo ouvi ontem ao final da tarde, enquanto em uma emissora de rádio um não dava prazo para apresentação do novo técnico e para a permanência de Clemer no comando da equipe, no mesmo horário em outra emissora outro dizia que já haviam acertado com Clemer e que ele dirigiria a equipe por mais dois jogos. Depois a segunda versão se tornou oficial, mas isso é apenas um pequeno exemplo de como o clube está dividido e sem comando e permanecendo assim, 2014 será exatamente igual a atual temporada.
O presidente Giovanni Luigi sempre teve o perfil mais técnico, temos que ressaltar a forma como chegou a presidência do clube. Sempre apoiou o grupo político mais vencedor da história do colorado, comandado por Fernando Carvalho, tinha as pessoas certas nos cargos certos. Entre estes, Vitório Píffero, Pedro Afatato e Giovanni Luigi. Após dois mandatos extremamente bem sucedidos, ficou definida a ordem de sequência de comando do movimento: Todos apoiariam dois mandatos de Pífero, Luigi e por último Afatato.
Pífero foi o sucessor de Carvalho e manteve a linha de trabalho, com alguns percalços, por não poder contar com a presença constante de Carvalho, o maior dirigente da história colorada. O dilema surgiu ao final do segundo mandato de Pífero, quando Afatato resolveu fazer uma mobilização política para antecipar Luigi na ordem "hierárquica" da corrente política.
Com braço forte de sempre Fernando Carvalho apoiou Luigi e manteve o plano inicial. Porém Afatato, naturalmente afastou-se do grupo, e com ele alguns importantes conselheiros. Luigi já enfraquecido no primeiro mandato, viu os resultados da divisão política chegarem ao gramado e teve de apoiar-se em ídolos recentes (Fernandão) para tentar manter um mínimo de aceitação junto ao torcedor. A estratégia não deu certo, principalmente por que o Sport Club Internacional é um clube de futebol, e como tal, os reflexos do rendimentos do time são percebidos imediatamente junto a imagem da direção.
Com o final de 2012, ano praticamente perdido, em matéria de futebol, e com a eleição a presidência se avizinhando, Luigi, percebendo a derrota iminente nas urnas junto ao associado, vendeu a alma a grupos políticos menores. Para ser o presidente do clube na reinauguração do Beira-Rio, e no ano em que o estádio servirá de palco para a Copa do Mundo, prometeu cargos importantes em troca de apoio e conseguiu a reeleição sem a consulta dos associados.
Novamente entra em cena a tática de escudar-se em um ídolo do clube, e com a reeleição confirmada, antes mesmo de definir quem seriam seus pares no comando do futebol, Luigi contratou Dunga para ser o treinador do clube em um dos anos mais difíceis do futebol, jogar as competições sem o gigante da Beira Rio. As críticas amainaram e Giovani teve tempo para definir quem seria o substituto de Luciano Davi, vice de futebol que acabou 2012 execrado pelo torcedor.
Para agradar grupos políticos veio uma definição inédita: O clube teria dois diretores de futebol: Marcelo Medeiros (que oficialmente seria o vice presidente de futebol) e Luis César Souto de Moura. Dunga como foi contratado diretamente pelo presidente sempre teve linha direta com Luigi e percebendo a inexperiência de ambos, fechou-se no vestiário com seus atletas. Como o técnico isolou o vestiário, restaram aos diretores questões administrativas, como local para jogos e outros detalhes.
Estamos quase no final de 2013 e o Inter não tem definida a sua casa para os jogos do Campeonato Brasileiro, a direção foi complacente e permitiu que se colocasse no Estádio do Vale a culpa pelo mau desempenho do time, que alijou o clube da possibilidade de estrear o Beira Rio na Libertadores de 2014 via Campeonato Brasileiro. E sempre que há alguma questão relativa ao futebol, até que aconteça um acerto entre os diretores surgem informações desencontradas. Um pequeno exemplo ouvi ontem ao final da tarde, enquanto em uma emissora de rádio um não dava prazo para apresentação do novo técnico e para a permanência de Clemer no comando da equipe, no mesmo horário em outra emissora outro dizia que já haviam acertado com Clemer e que ele dirigiria a equipe por mais dois jogos. Depois a segunda versão se tornou oficial, mas isso é apenas um pequeno exemplo de como o clube está dividido e sem comando e permanecendo assim, 2014 será exatamente igual a atual temporada.
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Dunga caiu, mas será que ele é o culpado?
Hoje pela manhã o que todos já previam depois da derrota de ontem para o Vasco se confirmou a demissão de Dunga e sua comissão técnica. O futebol é dinâmico, ainda esta semana um diretor de futebol deu entrevista afirmando que demitir o treinador agora seria jogar para a torcida, parece que ou mudou a opinião da direção colorada, ou o dirigente foi ignorado. Seria muito difícil resistir a uma derrota para uma equipe fraquíssima como o Vasco se mostrou ontem. Mas não acho que Dunga seja culpado.
Começo lembrando que o treinador foi aposta do presidente Giovanni Luigi que o contratou, para apagar a imagem da má campanha do ano passado, antes mesmo de definir a direção de futebol, ou seja abriu canal direto presidente -> treinador e depois até tentou colocar interlocutores, mas em vão, Dunga não ouvia os diretores de futebol.
Dunga chegou com a missão de juntar os cacos do vestiário e o fez com maestria, blindou tanto que ninguém mais conseguiu entrar. Pelo contrário vários saíram de lá e alguns do clube, por divergências com o técnico da equipe principal. Mas parece que a mobilização acabou.
O relacionamento com a imprensa não é bom. A princípio isso não influenciaria muito, mas o desgaste aos poucos foi ruindo a imagem do treinador, que passou a perder defensores e quando os resultados desapareceram as críticas foram constantes. Aqui cabe uma ressalva: Dunga tem uma briga histórica com a imprensa desde que após a Copa de 1990, na seleção brasileira houve o rotulamento de "Era Dunga" e isso ainda não foi superado pelo capitão do tetra.
Há um erro claro de planejamento no futebol. Rodrigo Moledo e Fred, jovens que eram os fiéis da balança nas atuações do primeiro semestre foram negociados e reposições não vieram. Mostra que a venda não foi planejada, como vinham sendo administradas no futebol colorado, quando geralmente o substituto do jogador negociado já estava no Beira Rio. Resultado prático, perda de poder de combate e intensidade dentro do gramado.
Muitos não concordam com isso, e entendo que a compreensão é difícil, mas o Inter depende de D´Alessandro e na ausência dele o time se torna muito inferior. É necessário um esquema que não seja tão dependente do meia argentino para que na ausência, ou quando ele for muito bem marcado, o time tenha alternativas de jogo. Mas desapegar de um ídolo é extremamente complicado e explicar isso ao torcedor então é políticamente impossível. Ninguém quer ficar marcado como o dirigente que mandou um dos maiores jogadores da história do clube embora.
Por fim a maior culpa do técnico, não ter armado seu time melhor defensivamente. No Gauchão, os clubes do interior não importunaram a zaga que ainda contava com Moledo, mas veio o Campeonato Brasileiro e a saída do zagueiro para a Ucrânia, resultado prático: vazamentos múltiplos. Porém o ataque vivia grande fase e resultados como a vitória de 5x3 contra o Vasco em Caxias do Sul foram considerados como normais pela comissão técnica. Se já naquela época Dunga adotasse uma cautela defensiva maior, ele ainda estaria empregado. A defesa colorada tem números semelhantes a de equipes da zona de rebaixamento e quando o ataque deixou de marcar o barco afundou. O comandante deveria ter prestado mais atenção a estes pequenos vazamentos.
A direção também tem culpa na escolha, ou indefinição, da casa colorada no Brasileirão. Começou em Caxias, no Centenário. Como o ataque ainda fazia gols, os resultados ainda apareciam e os jogadores pediram a vinda para Novo Hamburgo diminuindo a viajem, foram atendidos. Porém com a vinda para o Estádio do Vale vieram a série de maus resultados e a culpa foi atribuída a tudo menos ao time. A direção, sem poder de ação teve de acatar a desculpa e voltar ao Centenário. Porém antes mesmo da volta à serra o técnico foi substituído, muito em função da pressão externa. A direção colorada transfere ao time dentro de campo a sua organização e como podemos ver, deixa muito a desejar para um clube como o Inter.
O maior exemplo dessa organização aconteceu ontem no episódio Grenal. Giovani Luigi autorizou o presidente da FGF a negociar a realização do Grenal do segundo turno em Cascavel no Paraná, em troca de uma boa receita. Francisco Noveletto concedeu entrevista coletiva em Cascavel falando sobre a partida e confirmou o jogo. Porém o presidente colorado não havia consultado seus pares e acabou sendo "convencido" a voltar atrás. Grenal a princípio será em Caxias, mas a forma como isso foi decidido é a cara da direção do Inter que busca agora um treinador para fritar. Quem chegar que esteja ciente disso.
Começo lembrando que o treinador foi aposta do presidente Giovanni Luigi que o contratou, para apagar a imagem da má campanha do ano passado, antes mesmo de definir a direção de futebol, ou seja abriu canal direto presidente -> treinador e depois até tentou colocar interlocutores, mas em vão, Dunga não ouvia os diretores de futebol.
Dunga chegou com a missão de juntar os cacos do vestiário e o fez com maestria, blindou tanto que ninguém mais conseguiu entrar. Pelo contrário vários saíram de lá e alguns do clube, por divergências com o técnico da equipe principal. Mas parece que a mobilização acabou.
O relacionamento com a imprensa não é bom. A princípio isso não influenciaria muito, mas o desgaste aos poucos foi ruindo a imagem do treinador, que passou a perder defensores e quando os resultados desapareceram as críticas foram constantes. Aqui cabe uma ressalva: Dunga tem uma briga histórica com a imprensa desde que após a Copa de 1990, na seleção brasileira houve o rotulamento de "Era Dunga" e isso ainda não foi superado pelo capitão do tetra.
Há um erro claro de planejamento no futebol. Rodrigo Moledo e Fred, jovens que eram os fiéis da balança nas atuações do primeiro semestre foram negociados e reposições não vieram. Mostra que a venda não foi planejada, como vinham sendo administradas no futebol colorado, quando geralmente o substituto do jogador negociado já estava no Beira Rio. Resultado prático, perda de poder de combate e intensidade dentro do gramado.
Muitos não concordam com isso, e entendo que a compreensão é difícil, mas o Inter depende de D´Alessandro e na ausência dele o time se torna muito inferior. É necessário um esquema que não seja tão dependente do meia argentino para que na ausência, ou quando ele for muito bem marcado, o time tenha alternativas de jogo. Mas desapegar de um ídolo é extremamente complicado e explicar isso ao torcedor então é políticamente impossível. Ninguém quer ficar marcado como o dirigente que mandou um dos maiores jogadores da história do clube embora.
Por fim a maior culpa do técnico, não ter armado seu time melhor defensivamente. No Gauchão, os clubes do interior não importunaram a zaga que ainda contava com Moledo, mas veio o Campeonato Brasileiro e a saída do zagueiro para a Ucrânia, resultado prático: vazamentos múltiplos. Porém o ataque vivia grande fase e resultados como a vitória de 5x3 contra o Vasco em Caxias do Sul foram considerados como normais pela comissão técnica. Se já naquela época Dunga adotasse uma cautela defensiva maior, ele ainda estaria empregado. A defesa colorada tem números semelhantes a de equipes da zona de rebaixamento e quando o ataque deixou de marcar o barco afundou. O comandante deveria ter prestado mais atenção a estes pequenos vazamentos.
A direção também tem culpa na escolha, ou indefinição, da casa colorada no Brasileirão. Começou em Caxias, no Centenário. Como o ataque ainda fazia gols, os resultados ainda apareciam e os jogadores pediram a vinda para Novo Hamburgo diminuindo a viajem, foram atendidos. Porém com a vinda para o Estádio do Vale vieram a série de maus resultados e a culpa foi atribuída a tudo menos ao time. A direção, sem poder de ação teve de acatar a desculpa e voltar ao Centenário. Porém antes mesmo da volta à serra o técnico foi substituído, muito em função da pressão externa. A direção colorada transfere ao time dentro de campo a sua organização e como podemos ver, deixa muito a desejar para um clube como o Inter.
O maior exemplo dessa organização aconteceu ontem no episódio Grenal. Giovani Luigi autorizou o presidente da FGF a negociar a realização do Grenal do segundo turno em Cascavel no Paraná, em troca de uma boa receita. Francisco Noveletto concedeu entrevista coletiva em Cascavel falando sobre a partida e confirmou o jogo. Porém o presidente colorado não havia consultado seus pares e acabou sendo "convencido" a voltar atrás. Grenal a princípio será em Caxias, mas a forma como isso foi decidido é a cara da direção do Inter que busca agora um treinador para fritar. Quem chegar que esteja ciente disso.
15 de Novembro contrata Daniel Franco mas não deve subir esse ano
Hoje pela manhã o Clube 15 de Novembro apresentou oficialmente Daniel Franco como novo técnico para a sequência da Segundona e da Copa Metropolitana. O treinador que começou e trabalhou até semanas atrás na base do Sport Clube Internacional terá o maior desafio da sua incipiente carreira. Daniel tinha até aqui, grupo de jogadores selecionados, afinal de contas muitos querem jogar em um clube grande, estrutura com tudo o que se necessita para formação de atletas e desenvolvimento do trabalho. A partir de agora terá de trabalhar com o inverso, campos sem qualidade, bolas desgastadas, estrutura sem o devido número de profissionais que o futebol atual necessita. Passará a ser cobrado pelos resultados sem ter as ferramentas para obtê-los.
Daniel estava, assim como outros profissionais do futebol como Leandro Machado, no Sady Schmidt na vitória sobre o Novo Hamburgo. Já na apresentação destacou que gostou do desempenho, e principalmente da entrega do grupo quinzista. Seu discurso prega a redução de espaços, a tática e a intensidade, mostrando estar atualizado. E estreia já hoje a tarde na partida contra o Cruzeiro em Porto Alegre em que estarão atuando os jogadores reservas, já que os titulares serão preservados para encarar o Três Passos no domingo.
O grupo do 15 é frágil, mas se consegue montar um time titular, mas o objetivo para 2013 é retomar o futebol profissional e no ano que vem quando a competição for somente de jogadores sub-23 obter o retorno a Divisão de Acesso. Todos no clube estão em fase de aprendizado e algumas medidas já foram tomadas para dar ao grupo de jogadores uma estrutura melhor do que a que foi dada no primeiro turno. Mudanças serão ainda anunciadas para que os jogadores tenham melhores condições de trabalho e para que todos possam pensar no que interessa, o futebol.
Daniel terá grande desafio pela falta de estrutura |
O grupo do 15 é frágil, mas se consegue montar um time titular, mas o objetivo para 2013 é retomar o futebol profissional e no ano que vem quando a competição for somente de jogadores sub-23 obter o retorno a Divisão de Acesso. Todos no clube estão em fase de aprendizado e algumas medidas já foram tomadas para dar ao grupo de jogadores uma estrutura melhor do que a que foi dada no primeiro turno. Mudanças serão ainda anunciadas para que os jogadores tenham melhores condições de trabalho e para que todos possam pensar no que interessa, o futebol.
Anilado caminha certo rumo ao Gauchão 2014
A desculpa principal para tal investimento no segundo semestre é a tão sonhada vaga na Série D do Campeonato Brasileiro. Acerto, uma vez que com subsídios da CBF a competição ficou atraente e ainda "corre-se o risco" de conseguir acesso a Série C e com ela obter verba de TV e calendário para o ano todo. Não acredito que o Novo Hamburgo obtenha o acesso no primeiro ano, já que terá que obter experiência em disputas nacionais. Além disso, a minha experiência é que clubes chamados de cometas, que tem rápida ascensão nacional, rapidamente voltam ao ostracismo, e com dívidas que comprometem a gestão do futebol.
O fato é que com o grupo de jogadores que foi montado pela direção de futebol, o Anilado vai chegar nas competições que participar no segundo semestre e deve obter ainda este ano, a vaga na Série D ou na Copa do Brasil e o mais importante uma base para o Gauchão 2014 evitando o erro do ano anterior. A montagem de um grupo especificamente para os três meses de campeonato, dão uma margem mínima de erro e menor ainda a possibilidade de recuperação durante a competição.
O próprio Itamar Schulle já fez isso em 2011, quando montou a base na Copa Lacy Ughini, que reforçada em algumas posições decidiu o primeiro turno do Gauchão 2012 com o Caxias. O contrário aconteceu no ano seguinte, quando a política foi abandonada e treinador e jogadores queimados na Copa Hélio Dourado (lembram do Paulo Porto?). O grupo montado para o Gauchão 2013 era insuficiente e não fosse a capacidade de investimento, que vários clubes não tem, o Anilado não teria fugido do rebaixamento, situação que aflingiu clube e torcedores até o último minuto.
Parece que as lições foram absorvidas e novamente uma base está sendo montada, com uma vantagem: Jogadores de reconhecida capacidade e que salvaram o clube da queda já estão de volta para em 2014 desde o início chegar aos objetivos estabelecidos pela direção. Deste modo, provavelmente o resultado venha antes, mas que virá não há dúvidas.
O fato é que com o grupo de jogadores que foi montado pela direção de futebol, o Anilado vai chegar nas competições que participar no segundo semestre e deve obter ainda este ano, a vaga na Série D ou na Copa do Brasil e o mais importante uma base para o Gauchão 2014 evitando o erro do ano anterior. A montagem de um grupo especificamente para os três meses de campeonato, dão uma margem mínima de erro e menor ainda a possibilidade de recuperação durante a competição.
Grupo entrará no Gauchão com entrosamento, a frente de outras equipes |
Parece que as lições foram absorvidas e novamente uma base está sendo montada, com uma vantagem: Jogadores de reconhecida capacidade e que salvaram o clube da queda já estão de volta para em 2014 desde o início chegar aos objetivos estabelecidos pela direção. Deste modo, provavelmente o resultado venha antes, mas que virá não há dúvidas.
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