quinta-feira, 24 de outubro de 2013

15 não soube jogar pólo aquático, agora complicou

Deu início a maratona de decisões do 15 de Novembro. O primeiro adversário foi o Marau de Sandro Sotilli, que aliás passou 90 minutos rondando a defesa do 15, mas quem marcou foi o seu parceiro de ataque "Alagoano". O adversário não foi o principal problema do tricolor campo-bonense e sim o seu próprio estádio. Não é de hoje que o time sofre por jogar em casa precisando de construir resultado. As dimensões reduzidas facilitam quem quer destruir jogadas e não quem quer construir. Adicione um dia de chuva intensa fazendo com que o gramado ficasse completamente alagado. O técnico Daniel Franco errou na escalação inicial. A peça ofensiva tinha jogadores leves com características de condução de bola, velocidade e troca de passes curtos, tudo o que o campo não favorecia. O jogador de referência ficou no banco.
Gramado não tinha condições de jogo e 15 não tinha os jogadores para esse gramado (Foto: Renan Spengler)

O Marau jogou o tempo todo obtendo a vitória pessoal na bola aérea defensiva, em função da falta de imposição física do ataque quinzista. Na parte ofensiva os atacantes por vezes venciam a disputa com a defesa do 15 e ai chegavam com perigo, chegando a carimbar o travessão de Gott. Final de primeiro tempo com empate no Sady Schmidt em 45 minutos de balão para o ataque dos dois times. Surpreendentemente Daniel não mexeu no intervalo e o panorama permaneceu igual. Com menos de 20 minutos, finalmente veio a referência, porém a alegria durou muito pouco. Nem bem havia esquentado e Léo foi mais uma vítima da sequência de jogos a que a equipe vem sendo submetida, lesão muscular e queimada mais uma substituição. O castigo veio no final quando depois de uma disputa, o atacante do Marau marcou o gol da vitória. depois disso o 15 se atirou ao ataque, com diversas bolas alçadas na área adversária, mas a sólida defesa sempre levou vantagem, já que não havia o jogador alto para concluir o lance.
Complicou a situação no clube, mas a impressão que tenho é que já há o sentimento de missão cumprida na direção de grupo de jogadores. A sequência de jogos excluiu do time as principais referências técnicas. Itaqui, lateral que vinha por vezes decidindo na bola parada tentou voltar no domingo, mas não tem mais condições de jogar nesta temporada. Brito, volante que saia para ajudar o ataque, também tem lesão, ainda há esperança, mas com certeza não voltará no mesmo ritmo que vinha atuando. Bahia, Léo e outros fazem falta a Daniel Franco, resta saber quem poderá enfrentar o Novo Hamburgo, por que amanhã tem outra decisão.

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