O Grenal era de alto risco. O Grêmio na esperança de alcançar o Cruzeiro, coisa que só acontece de cem em cem anos, mas ainda com boas possibilidades na Copa do Brasil. Já o Inter ainda sonha com a Copa do Brasil, mas ainda corria riscos no Brasileirão, pois precisa de poucos pontos para fugir do rebaixamento, mas uma derrota em Grenal abala as estruturas. Por isso o jogo com boas atuações de ambos e sem resultado negativo foi positivo moralmente para ambos.
O Grêmio vai para a decisão com o Corinthians como favorito, o alvi-negro paulista está em crise e terá desfalques. O tricolor gaúcho busca pela primeira vez transformar a nova casa em caldeirão. Com Werley como desfalque, o 4-3-3 deverá ser mantido, principalmente por que surgiu no jogo de ida. O desafio é manter o equilíbrio de atacar para buscar a vitória, necessária para classificar e não oferecer espaços para contra-ataques, pois se o Corinthians marcar, complica a situação e só a vitória salva.
Dida: estava mal colocado no gol de Williams, quase pegou o pênalti de D´Alessandro
Pará: o mesmo de sempre, nem tão bom, nem tão ruim
Werley: intenso como de costume até a lesão que o tirou no intervalo
Bressan: é mais seguro no 4-4-2 quando não fica exposto, cometeu o pênalti como último recurso
Alex Telles: Não acertou uma bola parada e pouco produziu no apoio, seu ponto forte
Souza: Condenou sua atuação ao errar no primeiro gol do Inter, sublimou ao errar o gol no final
Riveros: cumpriu função tática marcando, Renato erra ao tirá-lo da área nas bolas alçadas
Ramiro: dá apoio ao lado direito gremista, excelente participação no segundo gol
Kleber: A mesma entrega de sempre, identificação total com a torcida gremista
Vargas: Renato achou a forma de encaixá-lo, na mesma posição da seleção chilena
Barcos: entrega total ao time, precisa dos gols para ganhar confiança
Saimon: entrou e quase entregou um gol no início do segundo tempo, é desastrado
Wendell e Yuri: sem tempo para mostrarem serviço
O Inter ai ao Paraná como franco atirador. Foi favorecido pelo tempo entre a primeira e segunda partida, uma vez que passava por período muito turbulento na época do primeiro confronto. Terá que vencer, mas o Atlético-PR não é mais aquele time confiável que empatou em 1x1 o jogo de ida. Já o Inter cresceu, Clemer rejuvenesceu o time e deu esquema tático ao time, portanto a balança que já pendeu para o lado paranaense, agora pende para o lado gaúcho, o jogo será equilibrado e nervoso, já que o Furacão não vai sair pro jogo, pois começa o jogo classificado, beneficiado pelo empate com gols no Estádio do Vale.
Muriel: sem culpa nos gols, boas intervenções
Gabriel: começa bem as trajetórias nos clubes e ai caindo
Jackson: infeliz no primeiro gol gremista, envolvido no segundo, sentiu já antes do jogo
Juan: faz o que pode com a experiência que tem, orienta a defesa
Kleber: só joga quando quer, quase não apoiou
João Afonso: garoto entrou e não sentiu, tem personalidade
Williams: gol e muitos desarmes, típico volante que sai para atacar, as vezes demais
Jorge Henrique: pouco produziu no primeiro tempo e foi substituído
D´Alessandro: o mesmo jogador decisivo de outros Grenais
Otávio: desarme e passe para o gol de Williams, cansou de tanto que correu atacando e defendendo
Leandro Damião: isolado fez a função de referência, mas não está em boa fase
O ambiente é favorável a vitórias no meio de semana e ai o mundo pára. Teremos dois confrontos históricos na semi-finais da Copa do Brasil. Torço para que isso aconteça, pois até lá o Cruzeiro será campeão brasileiro e o final de ano terá alguma graça para a torcida gaúcha.
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